sexta-feira, 10 de setembro de 2010

PROTECÇÃO CIVIL PREPARADA PARA AS CHUVAS

O Serviço Nacional de Protecção Civil (SNPC) assegura que preparou atempadamente para a época das chuvas e que detém um conjunto de equipamentos de intervenção em caso de catástrofe. Entretanto, alerta para a necessidade da complementaridade entre o serviço e as autarquias, quer na prevenção, quer no socorro.

Em conferência conjunta, com o presidente do SNPC, Alberto Fernandes, e o ministro da Administração Interna, Lívio Lopes, asseguraram aos jornalistas que o SNPC “preparou atempadamente a época das chuvas e alertou todas as autarquias do país, num comunicado enviado em Julho, para as medidas preventivas a tomar”.
Nesse comunicado, o SNPC apelava às autarquias para a limpeza e desobstrução de escoadouros, valetas e outros canais de drenagem e para verificarem a funcionalidade dos sistemas de drenagem urbana. Também alertava para que cada cidadão adoptasse uma atitude pró-activa, fazendo o mesmo nas suas casas e quintais.
“O nosso dever é alertar e socorrer em situação de catástrofe, mas cabe às Câmaras fazer o trabalho de prevenção e, se ocorrer alguma calamidade, solucionar os problemas daí adjacentes. Por exemplo, em caso de cheias nós retiramos as pessoas e damos a primeira assistência mas é o serviço de protecção civil municipal que terá de arranjar acolhimento para estas pessoas”, explica Alberto Fernandes.
No que diz respeito à prevenção e intervenção do SNPC, o presidente faz referência a uma série de equipamento que possui e que é uma mais-valia para este tipo de situação. “Temos, entre outros, veículos 4x4, ambulâncias, pás, inchadas, altifalantes, bóias e uma moto-bomba e uma tenda que aloja 50 pessoas e mais 200 colchões que nos foram oferecidos recentemente”, inúmera o responsável.
Material este que o ministro da Administração Interna acusa “algumas autarquias de não possuírem, como é o caso da Praia, e que poderiam fazer a diferença”. “Estou a falar de pequenas coisas de baixo custo como são as bóias que ajudam nas cheias, cordas ou altifalantes mas que os serviços de protecção civil municipal não têm”.
Recomendações a ter em caso de cheias
Também em falta, segundo Lívio Lopes, está o Plano Municipal de Emergência (PME). “O PME é um instrumento muito importante para a coordenação dos meios da protecção civil mas só existe em 17 câmaras e a da capital é uma das que não tem, apesar de ser a cidade que maior risco apresenta nestas situações”.
Alberto Fernandes partilha da opinião e acrescenta que “o nível e risco é alto, tendo em conta as construções clandestinas, nas encostas e nos leitos das ribeiras”. Em casos de inundações o presidente do SNPC recomenda as populações para se deslocarem para zonas mais altas.
“No caso Santaninha e Santa Rosa devem dirigir-se, por exemplo, para a zona da escola da polícia Daniel Monteiro. No caso da encosta de Ponta d’ Água devem dirigir-se os pontos mais altos onde serão recolhidos pelos responsáveis da protecção civil”.
. FONTE: ASEMANA (ON LINE)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

CABO VERDE É O ÚNICO PAÍS AFRICANO DA CPLP A CUMPRIR OBJECTIVOS DO MILÉNIO

Os objectivos do milénio serão cumpridos na sua maioria por Cabo Verde, o único país africano da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) a consegui-lo, segundo o presidente do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD).

“Com excepção de Cabo Verde, onde os objectivos do milénio serão na maioria e no seu essencial cumpridos, nos outros falta um combate mais real à pobreza”, disse Manuel Correia em declarações à Lusa, quando se cumprem 10 anos da assinatura da Declaração do Milénio, onde constam os oito Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (combate à pobreza extrema e à fome; ensino primário universal; políticas de igualdade do género; saúde materna; combate a doenças graves; sustentabilidade ambiental e parceria global) a cumprir até 2015.
O Presidente do IPAD fundamenta que “na maior parte desses países ainda há franjas significativas da população a viver abaixo do limiar da pobreza e, quando é assim, é difícil dizer qual o objectivo em falha, porque são todos”.
As situações são diferentes em cada país, mas as maiores lacunas, detectam-se na saúde, pobreza e combate à fome. “Prendem-se umas com as outras e derivam da pobreza extrema”.
Na cooperação para o desenvolvimento onde há “mais para fazer é na área da educação porque só com as pessoas educadas é possível ganhar o desenvolvimento”, sustentou.
Manuel Correia apontou avanços importantes nalguns países da CPLP, como Angola, porque “tem uma disponibilidade financeira diferente dos outros” e Timor-Leste, que começa a ter receitas do petróleo que permitem uma cooperação mais eficaz.
“No caso da cooperação do IPAD, com Angola entrámos numa nova fase”, referiu Manuel Correia, exemplificando com um dos projectos mais emblemáticos, o “saber mais”, na área da Educação (formação de professores), “que já é pago a meias”.
“Seja em Portugal, na Noruega ou num país em desenvolvimento, quando temos de por do nosso dinheiro, damos mais importância e somos mais críticos em relação à forma como a cooperação se pode desenvolver”, o que já está a acontecer em Angola e “também vai acontecendo em Timor”.
No caso de Moçambique, o presidente do IPAD pediu aos doadores que continuem a ajudar o país, defendendo que situações como a que ocorreu na semana passada em Maputo, as manifestações contra a subida dos preços, “ultrapassam-se com o desenvolvimento, lutando para que o país se desenvolva o mais rápido possível, o que depende fundamentalmente dos moçambicanos, mas também da ajuda internacional”.
Muito diferente é a situação da Guiné-Bissau, que “nunca foi um ´darling country´ou país querido” pela comunidade internacional, diz Manuel Correia, referindo-se a uma distinção normalmente feita pelos países doadores, que rotulam uns e outros Estados de “orphan countries” ou “darling countries”.
A instabilidade governativa e militar na Guiné-Bissau tem “repercussões”, porque o país “não dá condições aos doadores e, pior, ao investimento estrangeiro”.
“O desenvolvimento não se faz sem tecido empresarial. Os investidores têm medo de apostar e isso tem impacto directo”, na falta de pagamento de salários dos funcionários, por exemplo, mas pior ainda na “capacidade de assumir compromisso perante técnicos e compromissos internacionais”.
Portugal, França, Brasil e, nalgumas coisas, Angola são, assim, os “poucos países sob o ponto de vista da cooperação bilateral” a actuar na Guiné-Bissau.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

COMUNICADO DE IMPRENSA

Convocamos a imprensa, enquanto eleitos municipais do PAICV, para reagirmos em relação as declarações proferidas ontem pelo senhor Presidente da CMP, perante os órgãos de comunicação social.
A nossa bancada entende que os problemas estruturantes da Cidade da Praia não serão resolvidos com Conferências de Imprensa esporádicas, quando chove na Praia, mas sim pela via da promoção de um diálogo sério, coerente e construtivo com o Governo.
O Governo tem manifestado sempre a sua total abertura e empenho na resolução dos principais desafios do país ao nível local. Daí que no ano passado tenha convidado todos os presidentes das Câmaras municipais do país para um importante encontro onde seria debatida a questão do saneamento, na perspectiva de se encontrar, pela via do diálogo, as melhores soluções para esta questão de âmbito nacional. No entanto, todos se lembram de que Ulisses Correia e Silva (e demais companheiros da mesma cor política) resolveu abandonar a sala por outras razões que não os interesses da Praia.
Também não compreendemos uma reacção desta natureza quando precisamente acaba de ser aprovado o PLANO ESTRATÉGICO PARA O SANEAMENTO BÁSICO; e numa altura em que o governo está a implementar um amplo PROJECTO DE ABASTECIMENTO E DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS DA CIDADE DA PRAIA num investimento de mais de 700 mil contos.
O senhor Presidente da CMP prometeu na campanha Tornar a Praia uma cidade aprazível, bonita, ordenada, asseada e acolhedora. Portanto são essas as expectativas dos praienses neste momento.
Os praienses querem ver os 450 mil contos emprestados na bolsa, os 500 mil contos que a CMP recebe do Governo, os 300 mil euros que a CMP recebeu de instituições estrangeiras a serem aplicados na melhoria das ruas e estradas da cidade. A estratégia de sacudir literalmente a água do capote e de fugir para frente sempre que se vê confrontado com problemas e com promessas de campanha não cumpridas apenas revela a própria incapacidade e falta de criatividade e empenho na resolução dos problemas da Praia.
Líder da Bancada Municipal do PAICV- Praia
Vladmir Silves Ferreira

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Nota de Imprensa

A Bancada Municipal do PAICV no Concelho da Praia, vem por este meio convidar a comunicação social a estar presente numa conferência de imprensa a ser realizada amanha (8 de Setembro) pelas 10 horas, na Sede Nacional do PAICV, no Plateau, para apresentar o seu posicionamento público em relação às últimas declarações do Senhor Presidente da Câmara Municipal.

Contamos com a vossa colaboração de sempre!

Praia, 7 de Setembro de 2010


A Direcção da Bancada Municipal
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Vladmir Silves Ferreira

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

SESSÃO EXTROARDINÁRIA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL NO PRÓXIMO DIA 10 DE SETEMBRO

A conferencia de representantes realizada no passado dia 27 de Agosto, agendou uma Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal da Praia para o próximo dia 10 de Setembro, a partir das 9 horas da manha, no Salão de Banquetes da Assembleia Nacional, com seguinte proposta de ordem do dia:


1. Proposta de deliberação que autoriza a aquisição de terreno do campo de Coco
2. Proposta de deliberação que autoriza o lançamento de derrama municipal para o financiamento da requalificação do cine-teatro da Praia
3. Proposta de deliberação que autoriza a concessão de exploração de serviço de publicidade em táxis no Município da Praia à Associação de Taxistas da Praia
4. Proposta de deliberação que aprova a revisão do regulamento e tabela de taxas municipais
5. Proposta de deliberação que aprova o Regime de Parceria Público Privado para a Construção de Habitação de Interesse Social
6. Proposta de deliberação que autoriza a constituição de direito de superfície para um empreendimento turístico de tipo hoteleiro em Quebra Canela

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

CONVITE CONFERENCIA SECTOR DA PRAIA SUL

Caras Camaradas,
Enquadrado na preparação do Acto constitutivo da Federação das Mulheres do PAICV, o Sector Praia Sul convida Cda. Militante do PAICV para participar na Conferência Sectorial das Mulheres, que se realiza no próximo dia 05 de Setembro, no Salão de Banquete da AN, Domingo, pelas 09H00, para a eleição das Delegadas à conferência Nacional de mulheres.

A presença de todos é importante.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A CIDADE DA PRAIA NÃO ESTÁ PREPARADA PARA A ÉPOCA DAS CHUVAS

Segundo a opinião dos leitores que votaram na nossa sondagem (95%) a Cidade da Praia não se encontra preparada para fazer face aos constrangimentos causados todos os anos na época das chuvas.
Dois anos depois da equipa SOLUÇÃO ter assumido o poder, pelos vistos, tudo continua na mesma.
Para o mês de Setembro vamos solicitar a opinião dos nossos leitores sobre que destino deve ser dado ao Cinema da Praia.