sexta-feira, 30 de abril de 2010

86% DOS NOSSOS LEITORES ACREDITAM QUE A CMP CORRE O RISCO DE PERDER MAIORIA NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

A maioria dos leitores que votaram na nossa sondagem do mês de Abril acreditam que Ulisses Correia e Silva está em risco de perder maioria na Assembleia Municipal da Praia.

Noticias saídas nos últimos tempos na comunicação social dão conta de um crescente mal-estar no seio dos eleitos municipais do MPD-Praia.
Na base deste mal-estar está os conflitos de relacionamento entre o secretário da Assembleia Municipal e o Vereador do pelouro das finanças. Esses conflitos têm ganho uma certa gravidade a ponto de ter sido a causa da não comparência do secretário municipal na última sessão da Assembleia e em nenhum outro acto público organizado pela autarquia nos últimos tempos.

A nossa bancada acredita que o risco de perda de maioria é cada vez maior e a próxima sessão ordinária a ser realizado no dia 12 de Maio vai ajudar a dissipar todas as dúvidas.

Para o próximo mês vamos perguntar aos nossos leitores qual é o balanço que fazem dos dois anos de mandato da SOLUÇÂO na Praia.


SOLUÇÕES OU INTENÇÕES?

Nas minhas mais recentes passeatas regulares dos fins de semana pelos diversos bairros deste município, escolhi visitar os mercados espalhados por esta Cidade, nomeadamente o do Plateau, “Sucupira”, Achadinha, Achada de Santo António, Terra Branca, Vila Nova, Paiol e Eugénio Lima. Senti-me desolado ao ver que a situação é muito pior. E logo lembrei-me dos grandes projectos de mercados que a actual Câmara da Praia apresentara aos praienses em “out doors” gigantes colocados nos pontos estratégicos da Cidade, já lá vão dois anos.

Um grande sonho para os que acreditaram que hoje teriam mercados modernos oferecendo melhores condições aos vendedores e à população da Praia. Assim, com o intuito de compreender esse estado deplorável dos diversos mercados comunitários, socorri-me do Orçamento da Câmara da Praia de do ano transacto, isto é 2009.

Sinceramente, ao analisar esse documento de gestão, na parte que diz respeito à exploração dos mercados, a minha indignação perdeu fronteiras e a minha decepção extravasou os limites. É que esse orçamento tal como aprovado não espelha a verdadeira situação dos mercados na Praia e está prenhe de contradições antagónicas. Tanto é assim, que para o mercado de Terra Branca se previu uma receita anual de 450.000.00 (quatrocentos e cinquenta mil escudos) e que eu saiba e os munícipes também, o dito mercado ficou reduzido a pequeno espaço, onde operam menos meia dúzia de “rabidantes” nacionais e da costa africana, portanto é mesmo impossível de se conseguir amealhar tanto dinheiro. As receitas anuais arrecadadas, nesse mercado, não devem ultrapassar os dez mil escudos por ano.

Na mesma senda, para o mercado do Paiol a previsão no orçamento, aponta para uma receita anual de 150.000.00 (cento e cinquenta mil escudos). Que coisa mais absurda! O mercado de “Paiol” contínua com as portas encerradas, sem nenhuma alma viva a vender os seus produtos. Assim, não se compreende de onde virão os 150 mil contos. Será que não viram isso? Ou é falta de atenção nos trabalhos de orçamentação ou é o primado do “copy and past”.

Outrossim, por exemplo, a Câmara da Praia orçou, em matérias de receitas, cerca de 7.600.000.00 (sete milhões e seiscentos mil escudos) para o matadouro municipal, 41.200.000.00 (quarenta e um milhão e duzentos mil escudos) para o mercado de Sucupira, 17.300.000.00 (dezassete milhões e trezentos mil escudos) para o mercado da Praia e 3.000.000.00 (três milhões de escudos) para peixarias e talhos e 2.000.000.00 (dois milhões de escudos) para o mercado de Achadinha, respectivamente. Importa salientar que, em relação a esse último mercado, em média, não mais de seis “rabidantes” ocupam esse espaço, o que torna impossível atingir esse desiderato proposto no orçamento.

Todavia o mais absurdo e ridículo foi a orçamentação das receitas para o mercado de Achada Grande em 150.000.00 (cento e cinquenta mil escudos). Como se sabe nesse bairro não existe nenhum mercado, logo é um exagero falacioso dizer que se vai arrecadar esse montante como produto das vendas, a não ser que haja intenções de se construir um mercado nesse bairro, mas até lá, a receita continua inexistente já que não há mercado a ser nula.
É estranho que os resultados de exploração previstos ou resultados técnicos apresentam um saldo positivo na ordem dos 21.598.000.00 (vinte e um milhão, quinhentos e noventa e seis mil escudos). N mesma senda, as receitas básica previstas acusaram um aumento de 9,6%, o que é estranho e absurdo. O orçamento tem as suas regras e lógicas. Deixemos de brincar com coisas sérias. Que distracção! Também, não se entende quem vai financiar os investimentos.

Esses valores têm comportado como um “PI”, “ceteris paribus”, e por isso estranhamente não têm variado ao longo desses dois anos, o que transmite a sensação que são colocados sem nenhuma lógica orçamental, isto é são atirados aleatoriamente no orçamento todos os anos.

• Investimentos

Em relação aos investimentos, esse orçamento, na parte da empresa responsável pelo abastecimento dos mercados na Capital (SEPAMP) indica cerca de 15.520.000.00 (quinze milhões, quinhentos e vinte mil escudos), dos quais 9.300.000.00 (nove milhões e trezentos mil escudos) destinados às construções diversas, 3.100.000.00 (três milhões e cem mil escudos) para aquisição de material de transporte e 3.120.000.00 (três milhões e cento e vinte mil escudos) para aquisição de maquinaria e equipamento. Fontes junto da CMP, garantem que com montante previsto apenas uma viatura, para o Administrador da SEPAMP, foi adquirida. Assim, a taxa de execução dos investimentos previstos no orçamento da SEPAMP foi muito baixa e ficou aquém das expectativas.

Se darmos ao trabalho de vascular o orçamento da CMP, certamente encontraremos outros incumprimentos. Por exemplo, cerca de 70.000.000.00 (setenta milhões de escudos) foram afectados (só no papel) ao projecto de “requalificação de mercados e feiras municipais”. Praticamente quase nada foi aplicado em matérias de reparações dos mercados municipais, salvo algumas reparações “de cosméticas e de fachadas” para o inglês ver. Só assim se compreende o estado em que se encontram os diversos mercados espalhados pelos distintos bairros deste município.

Infelizmente, no meio de tantas intenções ainda nenhuma solução se vislumbra. O próprio mercado do “Plateau”, na Praia, que devia ser transformado num mercado artesanal, conforme as soluções propaladas por tudo quanto é lugar desse município, continuam a aguardar serenamente pelas alterações funcionais. Até quando os praienses vão continuar à espera das obras de fundo é uma incógnita que só à Câmara Municipal cabe responder. As obras de modernização desse mercado parecem ser obras da “ Santa Engrácia” e não saem do papel., pese embora o enquadramento legítimo no pacote das soluções que a Câmara do MpD dizia ter para o município da Praia. O estado de marasmo latente é prova inequívoca de soluções teórica falaciosa, baseadas numa política atípica. Afinal é solução ou intenção!
Euclides Nunes de Pina

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Audiencia e encontro de trabalho com uma representação dos empreiteiros que reclamam dividas por pagar por parte da CMP.

Nota de Imprensa



Praia, 28 de Abril de 2010



A Direcção da Bancada Municipal do PAICV no Concelho da Praia, recebeu um pedido de audiencias por parte de uma delegação dos empreiteiros da Praia (e repespectiva representação sindical) que vem reclamando nos últimos tempos uma divida de mais de 45 mil contos por parte da Camara Municipal da Praia há mais de dois anos.

O objectivo deste encontro será ouvir os empreiteiros e reunir informações com vista a um melhor entendimento das razões do não pagamento das alegadas dividas e assim poder actuar nas instancias próprias com vista a uma rápida resolução desta contenda e também se enquadra no ambito da nossa preparação com vista a proxima sessão ordinaria da Assembleia Municipal que será realizado no dia 12 de Maio.

O referido encontro de trabalho será realizado amanha, dia 29 de Abril, pelas 10 horas e 45 minutos, na sede da Assembleia Municipal da Praia, no plateau, rua Andrade Corvo, nº 41, no predio onde funciona os balções da Moura Company.



Convidamos a COMUNICAÇÃO SOCIAL a dar cobertura à nossa visita.


A Direcção da Bancada Municipal

Vladmir Silves Ferreira

CONFERENCIA SOBRE AGRICULTURA, AMBIENTE E RECURSOS MARINHOS

Tera lugar na sexta-feira, no Salao de Banquetes da Assembleia Navional, pelas 17h30, mais uma conferencia sobre:

Tema; Perspectivas do Desenvolvimento da Região Sul - Sector de Agricultura, Ambiente e Recursos Marinhos

Orador: Ministro Jose Maria Veiga

Moderador: Augusto Andrade

Participação;


Membros da CPRSS
Conselhos dos Sectores
Deputados Municipais e Nacionais
JPAI Regional
FederaçãO DE Mulheres
Regional

Coordenadores Politicos locais

terça-feira, 27 de abril de 2010

CONSELHO MUNICIPAL DE CONCERTAÇÃO ESTRATÉGICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA PRAIA ORGANIZA DEBATE

O Conselho Municipal de Concertação Estratégica para o Desenvolvimento da Praia - CMCE - órgão consultivo e de concertação da CMP junto de entidades, individualidades e instituições sedeadas na Praia, em matéria de desenvolvimento económico, urbanismo, cultura e assuntos sociais, organiza uma palestra sobre o "O ESTATUTO ESPECIAL DA CIDADE DA PRAIA" que contará com a presença de:

Oradores - Eurico Monteiro
Ludgero Correia
Vladmir Silves Ferreira

Moderador - Olavo Correia: Presidente da CMCE

O debate terá lugar no próximo dia 30 de Abril de 2010, das 18H30 às 20H30, na sala de Conferencias do Hotel Trópico.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

DELEGAÇÃO MUNICIPAL DA PRAIA ESTE: MAIS VALE TARDE DO QUE NUNCA

FINALMENTE, um ano depois da sua inauguração, a delegação municipal da Praia Este entrou em funcionamento.
Só depois de dois anos no poder é que Ulisses Correia e Silva consegue por a funcionar (com as condições mínimas) a primeira de um total de 5 DELEGAÇÕES MUNICIPAIS a serem criadas ainda no âmbito do actual mandato autárquico
JÁ AGORA QUANDO É QUE SERÃO “INAUGURADAS” AS OUTRAS QUATRO DELEGAÇÕES MUNICIPAIS QUE ESTÃO EM FALTA?
Estas questões só provam que a Câmara da capital está a trabalhar sem regras, sem planos e sem coordenação´.