quarta-feira, 25 de maio de 2011

DESTAQUES DA IMPRENSA: BRAÇO DE FERRO ENTRE PRESIDENTE E SECRETÁRIO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DA PRAIA

Foi necessária a intervenção de dois agentes da BAC para impedir que o Secretário da Mesa da Assembleia Municipal da Praia entrasse no seu gabinete. Segundo denuncia o próprio em carta remetida a Ulisses Correia e Silva, foi a própria Presidente da Assembleia quem chamou a polícia. Promete, por isso, um “débordement”

Praia, 25 Maio 2011 – O deputado municipal da Praia, pela lista do MpD, José Joaquim dos Santos Barbosa, que também é Secretário da Mesa da Assembleia Municipal, escreveu ontem, 24, ao Presidente da Câmara da Praia, Ulisses Correia e Silva, “para lhe informar” que desde o arrombamento e substituição de fechaduras do seu gabinete, nunca mais teve acesso ao seu gabinete e às instalações do Gabinete Técnico de Apoio à Mesa da Assembleia.
Segundo a carta, que nos foi remetida pelo próprio, “a Presidente da Assembleia (Filomena Delgado) se recusa a lhe entregar as chaves do imóvel e do seu gabinete”.
Informa a Ulisses Correia e Silva que apesar de ter “intentamos entrar por meios próprios”, aconteceu que Filomena Delgado “chegou ao ponto de chamar a Polícia de Ordem Pública para o interior das instalações da Assembleia Municipal, que de facto compareceu, com um agente e dois agentes BAC’s”.
O deputado e ainda Secretária da Mesa da Assembleia Municipal diz estranhar que “uma candidatura que propalou tanto a dignificação da Assembleia Municipal o que significa que, se a mensagem passou, é que havia um défice, chegue agora a chamar a polícia para dentro das instalações da Assembleia Municipal, para um deputado eleito local e ainda por cima, Secretário da Mesa que é a 4ª entidade autárquica do Concelho”.
Segundo escreve ainda na carta enviada ao Presidente da Câmara, “a Presidente da Assembleia condicionou a entrega das chaves à assinatura de um termo de compromisso”, cujo conteúdo diz desconhecer agendado para esta manhã.
O ainda Secretário termina dizendo esperar que a Comunicação Social e a Polícia compareçam no local, pois “quem sabe, pode haver um débordement”.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

DESTAQUES DA IMPRENSA: CMP acusa Electra de falta de ’bom senso’ no fornecimento de água aos praienses

A Câmara Municipal da Praia acusou esta sexta-feira a Electra de falta de “bom senso”. A empresa, diz o vereador Gilberto Silva, não disponibiliza água para abastecer os chafarizes nos bairros como forma de penalizar a autarquia pelo não pagamento de uma dívida de 12 mil contos.“Mais de 50% da população da Praia começou a ficar afectada com cortes de água nos chafarizes. Os cortes são feitos pela Electra que decidiu assim utilizar a sua imposição de força para resolver a situação de dívida entre as partes”, reitera o vereador Gilberto Silva, que instou a empresa a cumprir a sua obrigação de garantir o abastecimento. Aquele responsável camarário explica que dos 72 chafarizes em funcionamento, 57 estão ligados à rede pública e a Electra já procedeu a cortes em 17 deles, curiosamente, diz ele, os mais procurados. “O impacto desses cortes é bastante negativo, tendo em conta que afecta a população mais vulnerável do município. Julgo que tem havido uma certa insensibilidade por parte da Electra para com as necessidades básicas da população”, diz o vereador Silva.



De acordo com Silva, a distribuição de águas nos chafarizes não é rentável: “os prejuízos advém das despesas de distribuição, que são superiores às receitas que o município arrecada e esta situação resulta também das dívidas correntes para com a Electra”. “A Electra contribui em certa medida para esta situação de prejuízos porque também tem diminuído consideravelmente a quantidade de água que fornece aos chafarizes. De 2008 a esta parte houve uma diminuição de 25 mil toneladas de água. Na maior parte dos chafarizes, a água de três em três dias durante uma hora em média”.

Silva entende que a solução do problema não deve passar por “cortes compulsivos”, mas deve ser procurada numa base institucional. “O presidente da câmara já solicitou formalmente um encontro com o ministro da Economia para o equacionando desse problema”. Entretanto, a CMP relembra à Electra que a sua dívida para com a edilidade ascende aos 452 mil contos. Por sua vez, a CMP deve à Electra, desde 2003, 45 mil contos, para além das dívidas de água (12 mi contos) e iluminação pública, que atinge os 130 mil contos.

FONTE: ASEMANA