Vladimir Silves Ferreira, que falava numa conferência de imprensa, adiantou que qualquer projecto que tenha a ver com as chuvas deveria ser aprovado a tempo e hora, nomeadamente em Fevereiro e Março e não em "cima de hora".
"Após vários contactos com munícipes de várias localidades do concelho, fomos interpelados sobre a ausência de uma acção planificada para a actuação na época da chuva. Tendo isso em conta, é nosso dever alertar a autarquia pelo atraso com que se iniciam os trabalhos de limpeza das valas e drenagem de água", realçou o líder da bancada do PAICV (oposição).
Ainda de acordo com o líder "tambarina" na assembleia municipal (AM), "é preocupante" a relação entre a Electra e a Câmara Municipal da capital.
A Electra, segundo Vladimir Ferreira, reclama da Câmara uma dívida de cerca de 46 mil contos resultante da água distribuída nos chafarizes e que é paga pela população quando se abastece.
"Se a Câmara recebe, é suposto que transfira esse dinheiro à Electra. É verdade que esta empresa tem também dívidas para com a autarquia, mas o grosso de calotes diz respeito a todos os municípios e tem a ver com o espaço aéreo e a iluminação pública", sustentou.
Silves Ferreira indicou, por outro lado, que este é um tipo de negociação que deve ser feita com todos e não apenas com um município. Por isso, nesta questão, avança como proposta o diálogo para uma solução que convém a todos.
"Nos últimos tempos, a Câmara tem tido alguns problemas com a recolha do lixo em algumas zonas, nomeadamente Prainha e Palmarejo, onde esta está sendo feita por uma viatura de caixa aberta não recomendada para esse tipo de trabalho", concluiu.
FONTE: EXPRESSO DAS ILHAS
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