A Direcção da Comissão Concelhia da JPAI-Praia convocou a imprensa para em jeito de balanço, após dois anos de funções dos ventoínhas na capital, denunciar o marasmo e a falta de soluções desta autarquia para com a juventude praiense.
Em todos os bairros das nossas periferias os jovens têm exigido a construção de mais espaços de lazer, mais complexos desportivos e culturais, mais apoio às iniciativas locais, a descentralização do poder com as prometidas delegações municipais, etc, etc.
Paradoxalmente, a Câmara da Praia tem optado por destruir as poucas opções existentes na cidade, deixando o parque desportivo ainda mais pobre. O Estádio do Côco é um exemplo flagrante da forma como a edilidade, sob o comando do senhor Ulisses Correia e Silva, vem gerindo o município da Praia.
Outrossim, até agora não há novas e nem sinais do prometido campo de futebol a ser construído na localidade de Palmarejo para que os jovens desses bairros pudessem praticar desporto.
Infelizmente, estamos perante uma Câmara ainda sem norte, uma Câmara que prometeu muito e nada tem feito para a juventude praiense.
Neste ponto cabe-nos colocar as seguintes questões:
- Será que esses jovens, fora do período das campanhas eleitorais, não contam para a Câmara do MpD na Praia?
-Ou devem ir correr arcos de arame como o seu partido dissera outrora?
- Onde estão o pacote de promessas feitas aos jovens desse município?
Sem respostas para estas questões, os jovens nos vários bairros da Capital têm a certeza de que foram enganados e relegados para segundo plano. Por isso, esperam e desesperam pelo tal “novo estilo de liderança”, cujo um dos vectores consiste em “estabelecer uma relação responsável com a juventude praiense e trabalhar para aumentar as oportunidades de formação, emprego e de acesso aos bens culturais, de desporto e lazer”.
Também apraz-nos perguntar, para quando será reconstruída a praça do Palmarejo? É que os moradores e os jovens que frequentam essa praça têm direito a um lugar condigno para diversão e convívio. Deveras os jovens dessa localidade aguardam pacientemente uma nova praça conforme o prometido pela Câmara Municipal da Praia.
De igual forma, os jovens de Calabaceira perguntam pela Praça que o próprio Presidente Ulisses Correia e Silva, por desprezo ou desorientação por nada ter feito até agora, chamou de “Praça da Ribeira”, tendo em conta as reacções da população, reclamando da falta de condições do local escolhido para a construção. Isso reflecte a falta de políticas dessa Câmara direccionadas à população deste município e dos jovens em geral.
Ao invés de traçar políticas atractivas para a juventude, a Câmara do MpD na Praia continua com a sua política assaz de perseguir as jovens “rabidantes”, peixeiras e condutores de Hiaces que deambulam pela cidade, na tentativa de ganharem, honestamente, o sustento das suas famílias.
Sr. presidente da câmara:
A JPAI estará sempre ao lado dos jovens e desportistas da Várzea, da Achadinha e de outras localidades do Município, na defesa do património desportivo de valor incalculável para a nossa cidade.
A contratação de uma instituição estrangeira para efectuar um estudo de impacto social e comercial, no valor de sete mil contos, do novo mercado a ser construído, é apenas mais uma prova da desorientação desta Câmara que tenta justificar publicamente o porquê da não requalificação do actual mercado do Sucupira, em vez da construção de raiz de um novo mercado na zona da Várzea.
O concelho municipal da Juventude, que pretendia ser “um instrumento de participação dos jovens na política de juventude e na avaliação e controlo da sua execução”, tem sido uma completa nulidade, sem meios e sem legitimidade perante as associações juvenis da Praia.
Enfim, dois anos se passaram e, praticamente, todas as promessas continuam incumpridas.
Preocupa-nos ainda o facto do sr. utilizar linguagem arruaceira e belicista (tanques e bazucas), em tempo de incentivo à cultura da paz e, sinceramente, ficamos sem entender quando fala em medidas para aumentar as oportunidades de emprego dos jovens e, no entanto, uma das primeiras medidas que tomou como presidente da câmara foi o de despedir jovens chefes-de-família dos seus postos de trabalho.
Praia, 12 de Julho de 2010
Em todos os bairros das nossas periferias os jovens têm exigido a construção de mais espaços de lazer, mais complexos desportivos e culturais, mais apoio às iniciativas locais, a descentralização do poder com as prometidas delegações municipais, etc, etc.
Paradoxalmente, a Câmara da Praia tem optado por destruir as poucas opções existentes na cidade, deixando o parque desportivo ainda mais pobre. O Estádio do Côco é um exemplo flagrante da forma como a edilidade, sob o comando do senhor Ulisses Correia e Silva, vem gerindo o município da Praia.
Outrossim, até agora não há novas e nem sinais do prometido campo de futebol a ser construído na localidade de Palmarejo para que os jovens desses bairros pudessem praticar desporto.
Infelizmente, estamos perante uma Câmara ainda sem norte, uma Câmara que prometeu muito e nada tem feito para a juventude praiense.
Neste ponto cabe-nos colocar as seguintes questões:
- Será que esses jovens, fora do período das campanhas eleitorais, não contam para a Câmara do MpD na Praia?
-Ou devem ir correr arcos de arame como o seu partido dissera outrora?
- Onde estão o pacote de promessas feitas aos jovens desse município?
Sem respostas para estas questões, os jovens nos vários bairros da Capital têm a certeza de que foram enganados e relegados para segundo plano. Por isso, esperam e desesperam pelo tal “novo estilo de liderança”, cujo um dos vectores consiste em “estabelecer uma relação responsável com a juventude praiense e trabalhar para aumentar as oportunidades de formação, emprego e de acesso aos bens culturais, de desporto e lazer”.
Também apraz-nos perguntar, para quando será reconstruída a praça do Palmarejo? É que os moradores e os jovens que frequentam essa praça têm direito a um lugar condigno para diversão e convívio. Deveras os jovens dessa localidade aguardam pacientemente uma nova praça conforme o prometido pela Câmara Municipal da Praia.
De igual forma, os jovens de Calabaceira perguntam pela Praça que o próprio Presidente Ulisses Correia e Silva, por desprezo ou desorientação por nada ter feito até agora, chamou de “Praça da Ribeira”, tendo em conta as reacções da população, reclamando da falta de condições do local escolhido para a construção. Isso reflecte a falta de políticas dessa Câmara direccionadas à população deste município e dos jovens em geral.
Ao invés de traçar políticas atractivas para a juventude, a Câmara do MpD na Praia continua com a sua política assaz de perseguir as jovens “rabidantes”, peixeiras e condutores de Hiaces que deambulam pela cidade, na tentativa de ganharem, honestamente, o sustento das suas famílias.
Sr. presidente da câmara:
A JPAI estará sempre ao lado dos jovens e desportistas da Várzea, da Achadinha e de outras localidades do Município, na defesa do património desportivo de valor incalculável para a nossa cidade.
A contratação de uma instituição estrangeira para efectuar um estudo de impacto social e comercial, no valor de sete mil contos, do novo mercado a ser construído, é apenas mais uma prova da desorientação desta Câmara que tenta justificar publicamente o porquê da não requalificação do actual mercado do Sucupira, em vez da construção de raiz de um novo mercado na zona da Várzea.
O concelho municipal da Juventude, que pretendia ser “um instrumento de participação dos jovens na política de juventude e na avaliação e controlo da sua execução”, tem sido uma completa nulidade, sem meios e sem legitimidade perante as associações juvenis da Praia.
Enfim, dois anos se passaram e, praticamente, todas as promessas continuam incumpridas.
Preocupa-nos ainda o facto do sr. utilizar linguagem arruaceira e belicista (tanques e bazucas), em tempo de incentivo à cultura da paz e, sinceramente, ficamos sem entender quando fala em medidas para aumentar as oportunidades de emprego dos jovens e, no entanto, uma das primeiras medidas que tomou como presidente da câmara foi o de despedir jovens chefes-de-família dos seus postos de trabalho.
Praia, 12 de Julho de 2010
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