Com a extinção da figura de Presidente de Junta o acesso ao atestado de pobreza tornou-se praticamente inacessível aos cidadãos que realmente merecem e precisam deste documento para os mais diversos expedientes burocráticos (acesso à saúde, educação, etc.).
As novas regras impostas pela Equipa da Solução exigem que um humilde cidadão para ter acesso ao atestado de pobreza tem que ter forças e motivação para enfrentar um conjunto de desafios e burocracias nada compatíveis com a modernidade:
As novas regras impostas pela Equipa da Solução exigem que um humilde cidadão para ter acesso ao atestado de pobreza tem que ter forças e motivação para enfrentar um conjunto de desafios e burocracias nada compatíveis com a modernidade:
· Em primeiro lugar o cidadão/munícipe tem que ir aos serviços de atendimento da câmara municipal adquirir um pacote de 4/5 formulários;
· Voltar à sua zona e procurar 3 cidadão idóneos que aceitem subscrever que a pessoa em questão é realmente carente, solicitar os seus respectivos BI, fotocopiar e anexar aos formulários por eles preenchidos;
· Em seguida ir à repartição das finanças adquirir um sexto documento e só na posse de todo este calhamaço de papel regressar ao serviço de atendimento da Câmara;
· Depois de conseguir entregar estes documentos os cidadãos/munícipes ainda têm que esperar entre 8 a 10 dias para que mesmo seja despachado e possa assim regressar aos serviços da CMP e finalmente receber em mãos o precioso documento.
Do nosso ponto de vista pensamos que a Câmara deve rever esta situação e procurar formas de tornar este serviço mais acessível porque só torna mais difícil a vida a cidadãos já bastante vulneráveis.
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