quinta-feira, 4 de novembro de 2010

ANO POLÍTICO DE FESTA

O PAICV tem estado a realizar encontros com os seus militantes, amigos e simpatizantes por todo o País. E o PAICV em dialogo estruturado com a sociedade civil. É o ano político a abrir. O meu camarada nuno Duarte, dirigente do nosso partido em Santiago Sul diz que toda a vez que o PAICV se reúne é uma festa da democracia.
Será um ano marcado pelo sucesso quanto ao cumprimento do programa do nosso segundo mandato governativo, pelas eleições legislativas, pelo renovar da maioria na Assembleia Nacional e pelo início de um novo mandato governativo do nosso Partido. Será um ano político diferente e exigente para todo o colectivo do PAICV.
Contrariamente aos novos adversários, nós vibramos e nos emocionamos com os ganhos de Cabo Verde. Contrariamente ao MpD, nós aplaudimos quando a UNESCO atribui a Cabo Verde o prémio internacional da alfabetização. Nós sorrimos de alegria quando Cidade Velha se torna Património Mundial da Humanidade e temos esperanças com a candidatura do ex Campo de Concentração do Tarrafal a Património Mundial da UNESCO. Celebramos quando Cabo Verde se torna Parceira Especial da União Europeia, entra na Organização Mundial do Comércio e se torna País de Desenvolvimento Médio. Contrariamente ao MpD, o nosso projecto político é fazer Cabo Verde ganhar e melhorar a qualidade de vida de todos os cabo-verdianos.
O PAICV que constrói o anel rodoviário no Fogo, projecta o Cluster do Mar em São Vicente e programa a Cidade Administrativa na Praia, vai fazer de São Nicolau uma ilha modelo em termos de oferta turística e de infra-estruturação, em termos de protecção e promoção do património histórico e religioso. Há dias, o Governo de Cabo Verde lançou a primeira pedra na construção do Estádio Nacional, na cidade da Praia. Neste acto participaram milhares de pessoas e via-se na cara de cada uma delas a fé e a certeza na agenda da transformação de Cabo Verde. Via-se alegria na face dos presentes, mulheres e homens, de todas as idades, de todas as ilhas e de todas as classes sociais. Uma vez mais, o Primeiro-Ministro, Dr. José Maria Neves disse: Cabo Verde está a mudar! E as pessoas responderam que o PAICV é a força dessa mudança.
Dias antes, a organização Repórteres Sem Fronteiras anunciou o seu relatório anual, em que Cabo Verde subiu mais de 18 lugares - era 44, em 2009, entre 175 países, e passou a 26, em 2010, entre 178 países -, no ranking da liberdade de imprensa. Cabo Verde é o 2º em África e o 1º da CPLP. Cabo Verde está a mudar em matéria da liberdade da imprensa. Hoje, os jornalistas não são perseguidos, nem as redacções das rádios, televisões e jornais são dirigidos por conselheiros políticos, como nos anos noventa. Vive-se com mais liberdade de imprensa, com mais democracia. Mudou para melhor. Também na semana passada o Governo inaugurou a 1ª fase do alargamento e da modernização do Porto da Praia, realizado no prazo, com o financiamento dos Millenniun Challenge Account, em seu Primeiro Compacto. Perante milhares de pessoas, o Presidente do Millenniun Challenge Corporation elogiou o desempenho de Cabo Verde e a Boa Governação levada a cabo pelo Dr. José Maria Neves, bem como o pleno cumprimento dos projectos do Primeiro Compacto. O representante do Governo Americano elogiou também o facto de Cabo Verde ser o primeiro país do mundo a ganhar o Segundo Compacto do MCA, para que Cabo Verde continue a mudar, para que o Governo de Cabo Verde continue a implementar a agenda da transformação.
Igualmente, ainda por estes dias, o Papa Bento XVI recebia o Chefe do Governo, no Vaticano, e pedira-lhe para que Cabo Verde continuasse na senda do Desenvolvimento. O mesmo lhe dissera a Secretária de Estado Americano, Hillary Clinton e o Primeiro-Ministro de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker. E a Representante das Nações Unidas em Cabo Verde, Petra, acaba de assumir que Cabo Verde já começou a cumprir os Objectivos do Desenvolvimento do Milénio, cujo horizonte a ONU colocou em 2015. Cabo Verde está a mudar!
Tanto está a mudar que o Governo de Cabo Verde assume hoje, sem a participação de parceiros internacionais, a responsabilidade de dar refeição quente a 100 mil estudantes, a distribuir kits escolares a 40 mil crianças e a atribuir bolsas de estudos a 5 mil jovens, bem como a perdoar da dívida da dependência outros tantos jovens amarrados por bolsas reembolsáveis. Tanto está a mudar que temos hoje em Cabo Verde 11 mil alunos no ensino superior. Está a mudar que de zero barragens nos anos noventa, estão criadas as condições para 17 barragens em todas as ilhas agrícolas e de zero quilómetros de estradas asfaltadas, nos anos noventa, temos 500 quilómetros de estradas em 2010. Está a mudar com três novos aeroportos internacionais feitos nestes anos de transformação do País, quando nos anos noventa não se dignaram a fazer aeroportos, nem portos, mas sim vender empresas públicas, a perseguir opositores e a criar conflitos com os cidadãos. Ainda bem que Cabo Verde está a mudar!
Não há dúvida que respiramos mais paz, democracia e liberdade em Cabo Verde. Há menos pobres e menos desempregados. Ainda muito nos falta fazer, temos de trazer novas respostas para o combate a pobreza e o desemprego nos próximos tempos. Novas gerações de políticas públicas vão continuar a acentuar a mudança social, integrando a juventude, incluindo as mulheres no mercado académico e profissional e criando economias solidárias, da cultura e do ambiente. Cabo Verde está a mudar!
O nosso adversário, entretanto, apela a promessas políticas irresponsáveis, como se na luta pelo poder todos os fins justificam todos os meios, mesmo aqueles que escapam a ética, a moral e a lei. Esse vale tudo inconsequente do nosso adversário desconhece o facto de, contrariamente aos anos noventa, não haver mais medo, nem insatisfação ou mesmo indignação, que faça com que as pessoas queiram mudar de Governo. Em verdade, o nosso adversário, ao tentar dar velhas respostas a estes tempos que já são novos, está atrasado, atrasadíssimo, em relação à sociedade cabo-verdiana.
Nos últimos anos, uma combinação extraordinária de avanços sociais e económicos culminou com uma ascensão notória da qualidade de vida dos cabo-verdianos. As empresas estão a crescer e a vender mais. Os trabalhadores vêm conquistando melhores salários e há mais empregos. E um conjunto de indicadores no campo da educação, da saúde e da habitação, bem como do combate à pobreza, apresenta evoluções inegáveis. Medidas fiscais prudentes implementadas nos últimos anos permitiram ao Governo adoptar políticas que diminuíram a carga fiscal às famílias e às empresas.
Todos juntos e cada um de nós temos, neste ano político por realizar a Metáfora de João, temos de ser esse João capaz de ganhar, com o PAICV, as eleições na sua casa, na sua comunidade e na sua Região Política. Esse João que vai fazer o PAICV renovar o mandato governativo e continuar a ser a força da mudança.
Poderemos sim, nestas ilhas atlânticas, continuar a reduzir significativamente a pobreza e o desemprego. Aumentar o ritmo da economia. Estabilizar o a oferta energética, ao mesmo tempo que continuar o programa de habitação para todos, de refeições quentes e computadores para todas as crianças, de universidades e escolas profissionais, de hospitais e clínicas. Construir portos e aeroportos, estradas e pontes, de transportes e comunicações; vamos continuar a fazer de Cabo Verde uma Nação Vencedora. Por isso, o ano político é de festa!
Felisberto Vieira
Presidente da Comissao Politica Regional de Santiago Sul do PAICV

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