- Segundo o Expresso das Ilhas (on line) Uma viatura danificada foi o resultado da última investida de Ana Varela, ex-funcionária da Câmara Municipal da Praia, na passada quinta-feira, dia 27.
A senhora em questão é acusada de várias “tentativas” de assassinato e ameaças de morte ao vereador Gilberto Silva, depois de ter sido despedida e não ter ainda recebido a indemnização a que tem direito.
Trata-se de uma senhora que alegadamente sofre de perturbações mentais e que pontualmente vem causando alguns distúrbios ao normal funcionamento da autarquia.
Duas perguntas ficam por responder: - Porquê que a CMP não consegue resolver definitivamente o problema desta senhora, quando se sabe que é uma pessoa que sofre de distúrbios mentais?
- Inicialmente tentou-se abafar este caso. Não percebemos porquê que agora é a própria CMP que quer dar visibilidade mediática a este caso e a esta pobre senhora?
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
EX-FUNCIONÁRIA VOLTA A PROVOCAR DISTURBIOS NA CMP
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
DENGUE”, VÍRUS MADRASTA, MAS…
Pese embora a informação da descida gradual do número de casos de Dengue é notória a preocupação e, algumas vezes, o medo patentes na cara de muita gente, principalmente a que acorre aos postos de saúde, hospitais, consultórios médicos e clínicas privadas devido à epidemia que tem assolado o nosso país ultimamente, inclusive com algumas perdas de vidas humanas.
É louvável a atitude do actual Governo, sob a liderança do Dr. José Maria Neves, tanto pela feliz, brilhante e oportuna ideia de promover, a realização, de Santo Antão a Brava, da campanha de limpeza, assim como, pela sua actuação na prática, envolvendo-se junto com a população nas actividades de sensibilização e mobilização a nível interno e externo, visando a luta contra a proliferação da epidemia da “Dengue”.
É louvável a atitude do actual Governo, sob a liderança do Dr. José Maria Neves, tanto pela feliz, brilhante e oportuna ideia de promover, a realização, de Santo Antão a Brava, da campanha de limpeza, assim como, pela sua actuação na prática, envolvendo-se junto com a população nas actividades de sensibilização e mobilização a nível interno e externo, visando a luta contra a proliferação da epidemia da “Dengue”.
O apelo do Governo do PAICV à participação nas campanhas de limpeza mereceu a pronta aderência de todos os quadrantes da população de Cabo Verde. De facto, a resposta rápida da população, sem precedentes na história recente deste país, revela de per si o engajamento e o grau de maturidade de um povo que já sabe distinguir “alhos de bugalhos”, quando a questão se prende ao interesse nacional.
Na verdade, a rápida reacção positiva da comunidade internacional e que consistiu no envio de pessoal médico e enfermeiros, medicamentos e outros meios de luta é prova inequívoca de que o Governo do PAICV, sob a liderança de José Maria Neves, é merecedor da confiança dos parceiros de desenvolvimento que reconhecem a luta titânica do actual Executivo para “servir o povo e não servir-se do povo”, como disse alguém.
Outrossim, as nossas felicitações são extensivas a todos os cabo-verdianos espalhados pelo arquipélago que souberam depositar as divergências políticas e/ou ideológicas num saco sem fundo, arregaçando as mangas, sem receio, juntando-se ao Governo do Dr. José Maria Neves numa frente, onde o inimigo de todos é a epidemia da “Dengue”. Que bom seria se certos políticos da nossa terra seguissem o mesmo trilho e aprendessem com os ensinamentos deste povo. Em abono da verdade, essa mobilização me faz lembrar os momentos marcantes do dia 05 de Julho de 1975, quando a mobilização e a participação foram espontâneas e naturais.
Mas é pena que enquanto uns se preocupavam com o combate à epidemia da Dengue, metendo “ a mão na massa “, para demonstrar que, efectivamente, sempre estiveram ao lado do povo cabo-verdiano, alguns aproveitaram a ocasião para anunciar a criação de um “governo sombra” para o sector da Saúde quando nem sequer o sol ardia. Outros, inteligentemente, lançavam o grito de alerta, pedindo mais apoios financeiros para materializar os seus projectos de combate à epidemia da “Dengue” em vez de acompanhar o “povão” nesse momento de angústia e sofrimento.
A Câmara do MpD na Praia, segundo dizem por aí, pretendia solicitar cerca de 66.000.000.00 (sessenta e seis milhões de escudos) para poder suportar os encargos relacionados com os trabalhos no âmbito de um projecto de combate ao vírus da “Dengue” e a respectiva limpeza do município. Não dá para entender. Por isso, perguntei para mim mesmo se o orçamento da Câmara da Praia para 2009 estava esgotado. Porém, foi o próprio Presidente da Câmara do MpD na Praia quem disse que afinal o referido projecto ronda os 72.000.000.00 (setenta e dois milhões de escudos) e que precisa de mais recursos financeiros para poder executar os planos de saneamento, de reabilitação das encostas e de reparação de casas degradadas. Dizer que a edilidade não tem como mobilizar recursos necessários para a materialização desses projectos, creio que fica mal para uma Câmara que tem apresentado orçamentos gastronómicos e expansionistas como os de 2009 e 2010, cujos montantes rondam em média os dois biliões e quinhentos milhões de escudos. Se assim é, permitam-me perguntar, com o devido respeito, qual é a taxa de execução do orçamento de investimento, por exemplo, para o ano de 2009, cujo montante é de 1.266.500.000.00 (um bilião, duzentos e sessenta e seis milhões e quinhentos mil escudos).
Na mesma senda, permitam-me perguntar também qual tem sido o comportamento da sub- rubrica, por exemplo, “Despesas Económicas para o ano findo” . Será que esta rubrica não tem nenhum centavo de saldo? De igual forma, permitam-me interrogar qual tem sido o comportamento das receitas correntes e de capital orçadas para o ano ainda em curso, isto é 2009? Será que a Câmara do MpD na Praia depara-se com algum problema de tesouraria ao ponto de choramingar por mais apoios financeiros para fazer face à epidemia da “Dengue” e a realização de alguns projectos cruciais para o município, a saber a política direccionada para o sector de saneamento entre outras? Importa realçar que o saneamento do município é de responsabilidade da Câmara. Convém não esquecer que os orçamentos da Câmara do MpD na Praia previstos para 2009 e 2010 ascendem a 2.299,910. 053.00 (dois biliões, duzentos e noventa e nove milhões, novecentos e dez mil e cinquenta e três escudos) e 2.896.502.060.00 (dois biliões, oitocentos e noventa e seis milhões, quinhentos e dois mil e sessenta escudos), respectivamente.
É bom lembrar que na época “da ázagua”, a Câmara de Ulisses Correia e Silva disse precisar de 600.000.000.00 (seiscentos milhões de escudos) para fazer face aos danos provocados pelas chuvas no município. E o que aconteceu? Qual foi o custo real das intervenções da câmara? Outrossim, os empréstimos obrigacionistas que a Câmara pretende obter ascendem os 600.000.000.00 (seiscentos milhões de escudos). Que coincidência absurda! É pena que precisando de todo esse dinheiro, o presidente da Câmara da Praia foi contra a ideia do Senhor Primeiro-Ministro de se reunir com todos os presidentes das Câmaras municipais do país para se definir novas estratégias para o combate à epidemia da Dengue. Sinceramente, sinto-me desolado e triste face à tendência de politização dessa epidemia com o envio de mensagens caricatas e impúdicas. Já diria Nhô Artur que, infelizmente, a “Dengue” não é racista e nem sequer faz distinção entre ricos e pobres. Por favor não tratem de politizar essa epidemia madrasta que tem tido um efeito devastador noutras paragens. Lembremos que noutras paragens “Rei di Tabanka móri ku faka na prega” por causa das epidemias do tipo.
É bom lembrar que na época “da ázagua”, a Câmara de Ulisses Correia e Silva disse precisar de 600.000.000.00 (seiscentos milhões de escudos) para fazer face aos danos provocados pelas chuvas no município. E o que aconteceu? Qual foi o custo real das intervenções da câmara? Outrossim, os empréstimos obrigacionistas que a Câmara pretende obter ascendem os 600.000.000.00 (seiscentos milhões de escudos). Que coincidência absurda! É pena que precisando de todo esse dinheiro, o presidente da Câmara da Praia foi contra a ideia do Senhor Primeiro-Ministro de se reunir com todos os presidentes das Câmaras municipais do país para se definir novas estratégias para o combate à epidemia da Dengue. Sinceramente, sinto-me desolado e triste face à tendência de politização dessa epidemia com o envio de mensagens caricatas e impúdicas. Já diria Nhô Artur que, infelizmente, a “Dengue” não é racista e nem sequer faz distinção entre ricos e pobres. Por favor não tratem de politizar essa epidemia madrasta que tem tido um efeito devastador noutras paragens. Lembremos que noutras paragens “Rei di Tabanka móri ku faka na prega” por causa das epidemias do tipo.
Por: Euclides Eurico Nunes de Pina
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
CMP CRIA EQUIPA PARA INSPECÇÃO DE EDIFÍCIOS (SOMENTE) NA AVENIDA CIDADE DE LISBOA
Para o espanto de todos, a Câmara Municipal da Praia decidiu criar uma equipa de inspecção a edifícios construídos ou em construção na Avenida Cidade de Lisboa, na cidade da Praia, susceptíveis de serem viveiros de mosquitos.
Segundo a imprensa local, essa brigada de inspecção, criada por despacho (que ainda não foi tornado público) do edil Ulisses Correia e Silva, faz parte do Plano Operacional Municipal de Combate à Epidemia da Dengue e é composta por três especialistas.
Segundo a imprensa local, essa brigada de inspecção, criada por despacho (que ainda não foi tornado público) do edil Ulisses Correia e Silva, faz parte do Plano Operacional Municipal de Combate à Epidemia da Dengue e é composta por três especialistas.
- MAS TEMOS QUE PERGUNTAR O PORQUÊ DE SER APENAS A ZONA DA AVENIDA CIDADE LISBOA?
COM BASE EM QUE CRITÉRIO?
QUAL É O PLANO DE INSPEÇÃO PARA AS OUTRAS ZONAS?
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
POR UMA VERDADEIRA POLÍTICA CULTURAL PARA A CIDADE DA PRAIA: PERGUNTAS QUE FICARAM SEM RESPOSTA.
Os deputados municipais são eleitos pelo povo para, de entre outras funções, fiscalizarem as acções da autarquia, avaliar o seu desempenho e apresentar propostas alternativas que podem ser absorvidas pela equipa camarária com vista a um melhor desempenho e a uma saudável interacção entre o órgão executivo e o órgão fiscalizador.
Foi com este espírito que analisamos pormenorizadamente as proposta incluídas no programa de governação para o Município da Praia para a área cultural, fizemos um balanço entre o programado e o já realizado e avançamos com um conjunto de novas propostas com vista a melhorar tal programa.
Porém o essencial das propostas e questionamentos por nós avançados ainda não foram esclarecidos. A câmara optou pelo caminho dos ataques pessoais que não acrescentam nem esclarecem nada. As questões que os munícipes em geral e os agentes culturais em particular gostariam de ver respondidas ainda continuam sem resposta.
Criação do Museu Municipal
Somos de opinião que o modelo de Museu Municipal apresentado no programa da Câmara é antiquado e ultrapassado e propomos a construção de raiz de um verdadeiro Museu da Cidade que possa ser, do ponto de vista arquitectónico, um dos ex-líbris da Capital e que seja o orgulho de todos os praienses. Propomos a criação de um Museu de Arte Contemporânea de forma a dinamizar a produção cultural local, e que seja um espaço que possa receber espectáculos e exposições itinerantes através de convénios e protocolos com museus municipais e artistas de outros países. Acima de tudo gostaríamos que fosse um verdadeiro espaço de projecção dos artistas plásticos da nossa cidade. Estas propostas são válidas ou não?
Quando faltam dois anos e meio para o fim do mandato ainda não ouvimos nenhum pronunciamento público da câmara sobre o futuro Museu Municipal. Tal promessa lamentavelmente não entrou nos planos de actividade da CMP para os anos 2009 e 2010.
Para quando será anunciado a elaboração do projecto arquitectónico e a possível localização? São estas respostas que gostaríamos de ouvir!
Bienal de artes e feira de artesanato da Rota da escravatura
A institucionalização de uma bienal de artes e artesanato seria importante para a Cidade da Praia. Mas pensamos que não se justifica limita-lo apenas à aspectos culturais ligados à rota da Escravatura. Pode-se definir o tema principal para cada edição em função da pertinência do mesmo e do contexto da própria época que tal venha a acontecer. Sobre a bienal de artes também ainda nada saiu do papel, tudo se encontra no campo das intenções. Porquê?
Bienal de dança
Já foi anunciado publicamente na comunicação social o programa para a realização da primeira bienal de Dança para este mês em parceria com grupos do Estado do Ceará, Brasil. Mas já estamos na última semana de Novembro e nunca mais ouvimos falar do assunto. Porquê?
Reformatação do festival do Dia do Município
Em relação ao festival da Gamboa agradecemos os esclarecimentos recebidos mas ainda ficou-se por esclarecer que critério foi utilizado na escolha da empresa que organizou o evento? E porquê que a Empresa Municipal Praianima, criado há já algum tempo, ainda não saiu do papel?
Estamos disponíveis para debater questões sérias e estruturantes para o futuro da CIDADE QUE NOS UNE, sem ofensas pessoais, sem avaliações (subjectivas) de carácter, tendo sempre em vista a elevação do discurso político e esperamos o mesmo da parte de todos os vereadores e demais responsáveis camarários.
Vladmir Silves Ferreira
Líder da Bancada Municipal do PAICV –Praia
http://www.bancadapaipraia.blogspot.com/
Foi com este espírito que analisamos pormenorizadamente as proposta incluídas no programa de governação para o Município da Praia para a área cultural, fizemos um balanço entre o programado e o já realizado e avançamos com um conjunto de novas propostas com vista a melhorar tal programa.
Porém o essencial das propostas e questionamentos por nós avançados ainda não foram esclarecidos. A câmara optou pelo caminho dos ataques pessoais que não acrescentam nem esclarecem nada. As questões que os munícipes em geral e os agentes culturais em particular gostariam de ver respondidas ainda continuam sem resposta.
Criação do Museu Municipal
Somos de opinião que o modelo de Museu Municipal apresentado no programa da Câmara é antiquado e ultrapassado e propomos a construção de raiz de um verdadeiro Museu da Cidade que possa ser, do ponto de vista arquitectónico, um dos ex-líbris da Capital e que seja o orgulho de todos os praienses. Propomos a criação de um Museu de Arte Contemporânea de forma a dinamizar a produção cultural local, e que seja um espaço que possa receber espectáculos e exposições itinerantes através de convénios e protocolos com museus municipais e artistas de outros países. Acima de tudo gostaríamos que fosse um verdadeiro espaço de projecção dos artistas plásticos da nossa cidade. Estas propostas são válidas ou não?
Quando faltam dois anos e meio para o fim do mandato ainda não ouvimos nenhum pronunciamento público da câmara sobre o futuro Museu Municipal. Tal promessa lamentavelmente não entrou nos planos de actividade da CMP para os anos 2009 e 2010.
Para quando será anunciado a elaboração do projecto arquitectónico e a possível localização? São estas respostas que gostaríamos de ouvir!
Bienal de artes e feira de artesanato da Rota da escravatura
A institucionalização de uma bienal de artes e artesanato seria importante para a Cidade da Praia. Mas pensamos que não se justifica limita-lo apenas à aspectos culturais ligados à rota da Escravatura. Pode-se definir o tema principal para cada edição em função da pertinência do mesmo e do contexto da própria época que tal venha a acontecer. Sobre a bienal de artes também ainda nada saiu do papel, tudo se encontra no campo das intenções. Porquê?
Bienal de dança
Já foi anunciado publicamente na comunicação social o programa para a realização da primeira bienal de Dança para este mês em parceria com grupos do Estado do Ceará, Brasil. Mas já estamos na última semana de Novembro e nunca mais ouvimos falar do assunto. Porquê?
Reformatação do festival do Dia do Município
Em relação ao festival da Gamboa agradecemos os esclarecimentos recebidos mas ainda ficou-se por esclarecer que critério foi utilizado na escolha da empresa que organizou o evento? E porquê que a Empresa Municipal Praianima, criado há já algum tempo, ainda não saiu do papel?
Estamos disponíveis para debater questões sérias e estruturantes para o futuro da CIDADE QUE NOS UNE, sem ofensas pessoais, sem avaliações (subjectivas) de carácter, tendo sempre em vista a elevação do discurso político e esperamos o mesmo da parte de todos os vereadores e demais responsáveis camarários.
Vladmir Silves Ferreira
Líder da Bancada Municipal do PAICV –Praia
http://www.bancadapaipraia.blogspot.com/
terça-feira, 24 de novembro de 2009
BREVE HISTORIAL SOBRE A ZONA EUGÉNIO LIMA - SITUAÇÃO ACTUAL
Nos finais da decáda de oitenta, Eugénio Lima começou a receber as primeiras infras-estruturas, no ãmbito do Projecto PROMEBAD, quais sejam, estrada principal, electrificação, praça, escolas, mercado, (que durante os anos 90 serviu de depósito de lixo local para jogos de azar e refúgios dos tóxicodependentes), e outras infraestruturas.
Durante os anos noventa Eugénio Lima não conheceu nenhuma obra de infra estruturação. Porém, de 1990 a 2001, ou seja, durante a governação ventoinha Eugénio Lima ficou estagnada. A partir de 2001 a infraestruturação recomeçou com a governação do PAICV concomitantemente na câmara e no PAIS. Novos projectos iniciaram, nomeadamente calcetamento das ruas (que infelizmente não chegou a ser finalizado) e o grande projecto inovador que é a ligação da água domiciliária maioritariamente sem custos para as famílias. Nota-se que na segunda metade da década de noventa foi instalada uma conduta de água que atravessava a zona de Norte - Sul sem que a população tivesse algum proveito.
Está claro que Eugénio Lima só tem a sorte com o governo do PAICV é preciso que a população saiba disso ou é preciso fazer com que os moradores se recordem disso. O PAICV não deve nem devia perder nenhuma eleição aqui quer seja ela autárquica ou legislativa, mas os eleitos municipais e nacionais pelo circulo e os representantes locais do PAICV devem estar mais próximas dos moradores para ouvir as suas preocupações e quiçá para fazer o balanço das realizações do PAICV nesta localidade.
Durante os anos noventa Eugénio Lima não conheceu nenhuma obra de infra estruturação. Porém, de 1990 a 2001, ou seja, durante a governação ventoinha Eugénio Lima ficou estagnada. A partir de 2001 a infraestruturação recomeçou com a governação do PAICV concomitantemente na câmara e no PAIS. Novos projectos iniciaram, nomeadamente calcetamento das ruas (que infelizmente não chegou a ser finalizado) e o grande projecto inovador que é a ligação da água domiciliária maioritariamente sem custos para as famílias. Nota-se que na segunda metade da década de noventa foi instalada uma conduta de água que atravessava a zona de Norte - Sul sem que a população tivesse algum proveito.
Está claro que Eugénio Lima só tem a sorte com o governo do PAICV é preciso que a população saiba disso ou é preciso fazer com que os moradores se recordem disso. O PAICV não deve nem devia perder nenhuma eleição aqui quer seja ela autárquica ou legislativa, mas os eleitos municipais e nacionais pelo circulo e os representantes locais do PAICV devem estar mais próximas dos moradores para ouvir as suas preocupações e quiçá para fazer o balanço das realizações do PAICV nesta localidade.
Eugénio Lima só tem sorte com o Governação do PAICV e isso é “Genético” ou seja tem a ver talvez com a ideologia ou quiçá com o grau de sensibilidade deste partido. Mas é necessário que o PAICV esclareça muitos moradores de pouca memória.
Porém, há várias áreas que precisam de intervenção quais sejam:
A Juventude – existe muita delinquência que pode ser mitigada com a criação de associações e educação.
A Família - As famílias são muito pobres e de baixo nível de escolarização.
O Ambiente - Muitos moradores, sobretudo os que chegaram nos últimos anos não dispõem de casa de banho e fazem as suas necessidades fisiológicas nos pardieiros perto das casas dos outros moradores, com consequências graves para o ambiente, cheiro nauseabundo sobretudo no período das chuvas e aparecimento dos mosquitos principalmente nos pardieiros abandonados que possuem fossas sépticas com água durante o ano. Estes problemas já foram comunicados à Delegacia de Saúde e à Câmara Municipal, no passado mês de Julho, através abaixo-assinado dos moradores, antes da estação das chuvas, e muito antes do aparecimento da Dengue.
Se fosse feita a intervenção não teria havido tantos casos da dengue em média três por em casa (atrás do primeiro pólo do EBI). Isso quer dizer que alguns moradores estão mais sensibilizados que algumas pessoas com responsabilidades no domínio do saneamento.
Falta de contentores – Actualmente há falta de contentores nas ruas sendo a culpa da câmara Municipal. Mas é bom dizer que no mandato tambarina muitos contentores foram colocados, mas alguns moradores não quiseram contentores perto das suas casas por causa do mau cheiro provocado pela decomposição de animais mortos ou excrementos humanos e de porcos que outros moradores colocam nos contentores. Desta situação já resultou guerra entre vizinhos e pelo menos um caso de Homicídio. Para evitar esta situação as autoridades devem intervir, através da sensibilização da comunidade no domínio da Educação Ambiental e Educação para a Saúde envolvendo as Associações, as Igrejas, e ONGs. Se necessário, deve ser aplicado o Código de Conduta Municipal.
Extensão da Rede Eléctrica evitando roubo de energia com consequências desagradáveis para o estado e a integridade física das pessoas.
Abertura da via alternativa, ou Eixo- Rodoviária Eugénio Lima – Terra Branca. E pavimentação da via alternativa Eugénio Lima-Achadinha que constituem, ao meu ver, outras prioridades.
Vantagens
Maior mobilidade dos funcionários, alunos, trabalhadores e de pessoas em geral
Maior desencravamento da Localidade
Descongestionamento do transito na Avenida Cidade de Lisboa e da via Bairro-Eugénio Lima
Satisfação das populações
Baixo custo
Esses assuntos devem ser pensadas e a serem realizadas por PAICV a através de uma proposta apresentada por este partido o fruto vai ser certamente colhido, mas volto a dizer que é preciso presença com mais frequência do partido nesta localidade que é uma das zonas mais populosa e mais pobre da cidade da Praia.
Esta exposição é resultado de um conjunto de reflexões que tenho vindo a fazer ao longo de vários anos e uma forma de participar, embora de forma modesta no desenvolvimento desta localidade que me viu crescer deste da tenra idade.
Com os melhores cumprimentos
Emílio Mendes Fernandes
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
DINHEIRO DESAPARECIDO DA AM CONTINUA POR ESCLARECER
Uma quantia superior a 300 mil escudos terá desaparecido no trajecto Banco-Assembleia Municipal da Praia há já alguns meses. A referida soma era destinada ao pagamento das despesas de funcionamento da Assembleia Municipal.
Segundo uma fonte bem colocada na Câmara, o funcionário que transportava o dinheiro foi “alegadamente” vítima de assalto, pelo que o caso se encontra nas mãos da Policia Judiciária.
Na altura solicitamos mais informações junto da Câmara sobre tal acontecimento mas até o momento ainda não recebemos qualquer informação.
Segundo uma fonte bem colocada na Câmara, o funcionário que transportava o dinheiro foi “alegadamente” vítima de assalto, pelo que o caso se encontra nas mãos da Policia Judiciária.
Na altura solicitamos mais informações junto da Câmara sobre tal acontecimento mas até o momento ainda não recebemos qualquer informação.
Por se tratar de recursos públicos (ou seja, de todos nós) os munícipes devem ser informados sobre o que realmente se passou e em que pé anda as investigações.
Vamos continuar a acompanhar este caso.
sábado, 21 de novembro de 2009
CPR - SANTIAGO-SUL DO PAICV DEBATE TEMAS RELEVANTES PARA A REGIÃO
A COMISSÃO POLÍTICA DA REGIÃO SANTIAGO SUL DO PAICV, REUNIDA EM SESSÃO ORDINÁRIA NO DIA 17 DO CORRENTE MÊS, REFLECTIU, DEBATEU E DELIBEROU SOBRE UMA SÉRIE DE ASSUNTOS POLÍTICOS RELEVANTES PARA A VIDA REGIONAL E LOCAL; DESDE A EPIDEMIA DA DENGUE À REVISÃO CONSTITUCIONAL, PASSANDO PELA SITUAÇÃO FINANCEIRA E PATRIMONIAL DA REGIÃO POLÍTICA E PELA APROVAÇÃO DE UMA AGENDA DE PROXIMIDADE E PELA REALIZAÇÃO DE ENCONTROS TEMÁTICOS DE FORMAÇÃO POLÍTICA.
1. NO REFERENTE À EPIDEMIA DA DENGUE
· A CPR regozijou-se pela resposta rápida e organizada das autoridades cabo-verdianas, bem como o envolvimento massivo de todos os cidadãos, enfrentando, com grande estoicismo e responsabilidade, o surto e a epidemia da dengue, que assolou o país e, em maior escala, a nossa Região política; · A CPR lamentou a ocorrência de óbitos, registados no quadro desta terrível epidemia da dengue, com maior incidência na Cidade da Praia. Entretanto, saudou o espírito de entrega sem limites dos profissionais da saúde, quer nacionais, quer estrangeiros, que, num esforço integrado e ingente, vem trabalhando para a anulação dos efeitos e erradicação das causas desta doença; · A CPR saudou também, de forma efusiva, a comunidade internacional que prontamente respondeu ao apelo do Governo de Cabo Verde, o que deixou transparecer não apenas a sua generosidade e solidariedade, mas igualmente o capital de prestígio granjeado por Cabo Verde como país apostado na criação de melhores condições de vida dos seus cidadãos, mormente ao nível da saúde. Os 5 (cinco) Centros de Saúde recentemente construídos na Cidade da Praia são disso exemplo paradigmático. A CPR reafirmou a sua disponibilidade para a mobilização e engajamento incondicionais ao lado do Governo e das autoridades locais para a luta anti-vectorial e anti-larval em curso; · A CPR acompanha com optimismo o desenrolar da situação e acredita que, pelo actual quadro da situação a epidemia da dengue tenha entrado na sua fase descendente, caminhando paulatinamente para a sua redução à condição residual; · A CPR manifestou, contudo, a sua preocupação em relação a um eventual cenário de dengue endémica, e encoraja as autoridades governamentais a prosseguir as demarches no sentido da instalação atempada de programas de endemia e de um observatório de prevenção e combate às doenças endémicas. · Por fim, a CPR exortou o Governo e as autoridades locais a manter o actual ambiente de total cooperação e lealdade institucionais na luta sem tréguas para o reforço do saneamento básico, da protecção civil e do combate a todas as formas de (re)surgimento, acondicionamento e proliferação de mosquitos e outros vectores causadores de doenças diversas. 2. NO REFERENTE À MUDANÇA DA DATA DA REALIZAÇÃO DO CONGRESSO· A CPR apoiou, sem reservas, a mudança do XII Congresso do PAICV para Janeiro de 2010, por entender tratar-se de uma decisão oportuna, necessária e coerente. Ao optar-se pela mudança da data, o Partido deu um sinal claro de alinhamento e de solidariedade para com o Governo e a população das Ilhas e de comunhão com as orientações no sentido de concentração das prioridades actuais na luta contra a epidemia da dengue. · Este período servirá para mobilizarmos o Partido nas campanhas cívicas de limpeza e outras, no quadro da luta anti-vectorial e anti-larval, ao lado do Governo e dos cidadãos cabo-verdianos, de Santo Antão à Brava. · Servirá também esse interregno para prepararmos, com todos os detalhes necessários, um Congresso com a qualidade a que nos habituamos, por forma a que seja trabalhado o retoque ideológico e programático com que iremos requalificar o Partido para as lutas políticas que se impõem no horizonte 2011-2012, nomeadamente as eleições legislativas e presidenciais. 3. NO REFENTE ÀS CONFERÊNCIAS DOS SECTORES · A CPR saudou a todos os militantes da Região Política de Santiago Sul pelo sucesso das Conferências realizadas até ao momento e ao longo deste mês de Novembro e congratulou-se pelos resultados alcançados. Nelas ficaram, uma vez mais, confirmado o novo élan do PAICV nesta Região Política e as novas dinâmicas internas já instaladas, que muito contribuem para a revitalização do Partido rumo ao futuro. Aproveitou-se também a oportunidade para encorajar os Sectores que ainda não realizaram as respectivas Assembleias/Conferências para o fazerem o mais rapidamente possível, no estrito cumprimento das orientações oportunamente transmitidas. · As Conferências de Sector constituíram-se em momentos de muito debate à volta da Moção de Estratégia de Orientação Política e serviram igualmente para eleições dos delegados ao XII Congresso, através de listas consensuais e ou concorrenciais e harmonizadas pela legitimidade do voto, denotando a consagração do paradigma da democracia interna, a exemplo do que acabou de acontecer recentemente com a eleição do Presidente do PAICV e das suas Comissões Políticas Regionais; · Coerentes com o princípio da unidade na diversidade, as Conferências de Sector foram uma oportunidade para o reforço da coesão do Partido resultando numa convergência de pontos de vista e de orientações, sinais claros de que o Partido continua forte, unido e motivado não só para a participação no XII Congresso, mas para fazer jus às orientações da sua liderança consubstanciadas no lema “Novos Tempos/Novas Respostas”;4. NO REFERENTE À REVISÃO CONSTITUCIONAL· A CPR saudou igualmente a procura de consenso com o Movimento para a Democracia, tanto a nível parlamentar, como através das negociações directas entre os Presidentes do PAICV e do MPD, expressando toda a confiança na boa-fé e na flexibilidade negocial do Presidente do nosso Partido; · A CPR concordou em como o actual figurino constitucional carece de revisão e que já existem condições para uma revisão possível, a partir das matérias conciliáveis bem identificadas, para o bem do Estado de Cabo Verde. · A CPR lamentou, todavia, o comportamento dos deputados do MpD, durante a última sessão parlamentar, onde não permitiram que fosse viabilizadas questões constitucionais importantes e consideradas como desígnio nacional, mormente a oficialização da língua cabo-verdiana, em paridade com a língua portuguesa. · A CPR apoia e encoraja o Grupo Parlamentar do PAICV, a continuar a defender a sua posição em relação aos essenciais da proposta constitucional visando renovar, modernizar e tornar mais eficazes as funções do nosso Estado de Direito Democrático.5. NO REFERENTE À AGENDA· A CPR, assumindo as suas responsabilidades quanto ao desafio do crescimento politico e eleitoral do PAICV na Região Santiago Sul, baseado numa estratégia de proximidade cultural, social e comunitária, aprovou um programa de visitas aos Sectores, bem como uma agenda de formação política dos seus membros . · Finalmente, foi marcada para a primeira semana de Dezembro a inauguração na nova sede da CPR.
1. NO REFERENTE À EPIDEMIA DA DENGUE
· A CPR regozijou-se pela resposta rápida e organizada das autoridades cabo-verdianas, bem como o envolvimento massivo de todos os cidadãos, enfrentando, com grande estoicismo e responsabilidade, o surto e a epidemia da dengue, que assolou o país e, em maior escala, a nossa Região política; · A CPR lamentou a ocorrência de óbitos, registados no quadro desta terrível epidemia da dengue, com maior incidência na Cidade da Praia. Entretanto, saudou o espírito de entrega sem limites dos profissionais da saúde, quer nacionais, quer estrangeiros, que, num esforço integrado e ingente, vem trabalhando para a anulação dos efeitos e erradicação das causas desta doença; · A CPR saudou também, de forma efusiva, a comunidade internacional que prontamente respondeu ao apelo do Governo de Cabo Verde, o que deixou transparecer não apenas a sua generosidade e solidariedade, mas igualmente o capital de prestígio granjeado por Cabo Verde como país apostado na criação de melhores condições de vida dos seus cidadãos, mormente ao nível da saúde. Os 5 (cinco) Centros de Saúde recentemente construídos na Cidade da Praia são disso exemplo paradigmático. A CPR reafirmou a sua disponibilidade para a mobilização e engajamento incondicionais ao lado do Governo e das autoridades locais para a luta anti-vectorial e anti-larval em curso; · A CPR acompanha com optimismo o desenrolar da situação e acredita que, pelo actual quadro da situação a epidemia da dengue tenha entrado na sua fase descendente, caminhando paulatinamente para a sua redução à condição residual; · A CPR manifestou, contudo, a sua preocupação em relação a um eventual cenário de dengue endémica, e encoraja as autoridades governamentais a prosseguir as demarches no sentido da instalação atempada de programas de endemia e de um observatório de prevenção e combate às doenças endémicas. · Por fim, a CPR exortou o Governo e as autoridades locais a manter o actual ambiente de total cooperação e lealdade institucionais na luta sem tréguas para o reforço do saneamento básico, da protecção civil e do combate a todas as formas de (re)surgimento, acondicionamento e proliferação de mosquitos e outros vectores causadores de doenças diversas. 2. NO REFERENTE À MUDANÇA DA DATA DA REALIZAÇÃO DO CONGRESSO· A CPR apoiou, sem reservas, a mudança do XII Congresso do PAICV para Janeiro de 2010, por entender tratar-se de uma decisão oportuna, necessária e coerente. Ao optar-se pela mudança da data, o Partido deu um sinal claro de alinhamento e de solidariedade para com o Governo e a população das Ilhas e de comunhão com as orientações no sentido de concentração das prioridades actuais na luta contra a epidemia da dengue. · Este período servirá para mobilizarmos o Partido nas campanhas cívicas de limpeza e outras, no quadro da luta anti-vectorial e anti-larval, ao lado do Governo e dos cidadãos cabo-verdianos, de Santo Antão à Brava. · Servirá também esse interregno para prepararmos, com todos os detalhes necessários, um Congresso com a qualidade a que nos habituamos, por forma a que seja trabalhado o retoque ideológico e programático com que iremos requalificar o Partido para as lutas políticas que se impõem no horizonte 2011-2012, nomeadamente as eleições legislativas e presidenciais. 3. NO REFENTE ÀS CONFERÊNCIAS DOS SECTORES · A CPR saudou a todos os militantes da Região Política de Santiago Sul pelo sucesso das Conferências realizadas até ao momento e ao longo deste mês de Novembro e congratulou-se pelos resultados alcançados. Nelas ficaram, uma vez mais, confirmado o novo élan do PAICV nesta Região Política e as novas dinâmicas internas já instaladas, que muito contribuem para a revitalização do Partido rumo ao futuro. Aproveitou-se também a oportunidade para encorajar os Sectores que ainda não realizaram as respectivas Assembleias/Conferências para o fazerem o mais rapidamente possível, no estrito cumprimento das orientações oportunamente transmitidas. · As Conferências de Sector constituíram-se em momentos de muito debate à volta da Moção de Estratégia de Orientação Política e serviram igualmente para eleições dos delegados ao XII Congresso, através de listas consensuais e ou concorrenciais e harmonizadas pela legitimidade do voto, denotando a consagração do paradigma da democracia interna, a exemplo do que acabou de acontecer recentemente com a eleição do Presidente do PAICV e das suas Comissões Políticas Regionais; · Coerentes com o princípio da unidade na diversidade, as Conferências de Sector foram uma oportunidade para o reforço da coesão do Partido resultando numa convergência de pontos de vista e de orientações, sinais claros de que o Partido continua forte, unido e motivado não só para a participação no XII Congresso, mas para fazer jus às orientações da sua liderança consubstanciadas no lema “Novos Tempos/Novas Respostas”;4. NO REFERENTE À REVISÃO CONSTITUCIONAL· A CPR saudou igualmente a procura de consenso com o Movimento para a Democracia, tanto a nível parlamentar, como através das negociações directas entre os Presidentes do PAICV e do MPD, expressando toda a confiança na boa-fé e na flexibilidade negocial do Presidente do nosso Partido; · A CPR concordou em como o actual figurino constitucional carece de revisão e que já existem condições para uma revisão possível, a partir das matérias conciliáveis bem identificadas, para o bem do Estado de Cabo Verde. · A CPR lamentou, todavia, o comportamento dos deputados do MpD, durante a última sessão parlamentar, onde não permitiram que fosse viabilizadas questões constitucionais importantes e consideradas como desígnio nacional, mormente a oficialização da língua cabo-verdiana, em paridade com a língua portuguesa. · A CPR apoia e encoraja o Grupo Parlamentar do PAICV, a continuar a defender a sua posição em relação aos essenciais da proposta constitucional visando renovar, modernizar e tornar mais eficazes as funções do nosso Estado de Direito Democrático.5. NO REFERENTE À AGENDA· A CPR, assumindo as suas responsabilidades quanto ao desafio do crescimento politico e eleitoral do PAICV na Região Santiago Sul, baseado numa estratégia de proximidade cultural, social e comunitária, aprovou um programa de visitas aos Sectores, bem como uma agenda de formação política dos seus membros . · Finalmente, foi marcada para a primeira semana de Dezembro a inauguração na nova sede da CPR.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
REVISÃO DA CONSTITUIÇÃO PARALISADA
A nossa Constituição, enquanto lei fundamental da República, de acordo com alguns juristas, precisa urgentemente de uma profunda revisão, visando a obtenção de um novo texto constitucional para que esteja em sintonia com o processo de desenvolvimento do país por um lado, e, por outro, entrar nas esteiras das constituições modernas. As últimas mexidas aconteceram há cerca de dez anos e nesse lapso de tempo nem vale a pena dizer que muitas coisas mudaram e muitas experiências também foram acumuladas o que se conclui que efectivamente a nossa Constituição precisa de se adaptar às necessidades de momento. Depois de algumas tentativas vãs, finalmente deu-se o ponta pé de saída com o fito de se proceder ao processo de revisão constitucional com três propostas, sendo uma do PAICV, outra do MpD e a terceira do Deputado do MpD, Humberto Cardoso, embora este último tenha desistido da corrida. Assim, foi constituída a Comissão Eventual de Revisão Constitucional formada por representantes dos partidos com assento Parlamentar e começaram os trabalhos com vista à busca de consensos. Desta feita, o barco parecia estar preparado, com todos os condimentos necessários e imprescindíveis, para se iniciar uma longa viagem que levaria os proponentes ao porto de entendimentos.
Não obstante as vontades demonstradas no decorrer da viagem, por espanto e desencanto de todos, desgraçadamente, o parou de andar. È que os navegantes, quiçá por razões de fórum ideológico, não se entendem e cada um “ puxa brasa para sua sardinha”. Não é que um “grupo especial” resolveu, unilateralmente, deixar o barco atracado no alto mar e entregue à sorte das ondas perdidas. Que pouca sorte! Não é preciso ser licenciado, mestre, doutorado em ciências jurídicas e muito menos consultor jurídico, professor universitário e ou constitucionalista experimentado para se aperceber que a revisão da nossa Constituição está parada no tempo. Para os homens do MpD não vão continuar a prometida viagem, que terminaria na revisão constitucional, visto que, no entender dos mesmos, as anomalias emergentes das discussões havidas são gritantes, irreconciliáveis e incapazes de serem superadas. As tendências verificadas conducentes à politização da carta magma são empecilhos que, no dizer desesperado dos ventoinhas, determinaram o término da viagem e o regresso forçado dos marinheiros ventoinhas porque a outra parte, o PAICV, de acordo com o MpD, quer levar, custe o que custar, a água para o seu moinho. Será mesmo? No meio dessa barafusta confusão entre métodos e metodologias de revisão fiquei completamente perdido quando apercebi das razoes evocadas pelo MpD adstritas à desistência da viagem. Dizer apenas que o PAICV quer: controlar o Poder Judicial através de políticos designados pelo Presidente da República e o Parlamento; manter o Supremo Tribunal de Justiça sob vigilância política do Presidente da República; que o Presidente do Conselho Superior da Magistratura Judicial seja um Juiz comprometido com o sistema partidário; marginalizar a Assembleia Nacional no processo de nomeação do Procurador Geral da República e deixar o Governo e o senhor Presidente da República de mãos livres para poder escolherem alguém que tenha a Magistratura do Ministério Público sob absoluto controlo político, julgo que não são argumentos convincentes para se por término ao processo negocial da revisão constitucional do país. Essa viagem nunca devia ser interrompida, pois os superiores interesses do país não devem funcionar como meras funções lineares partidárias. A nossa constituição, atrasada ou não, merece ser respeitada por todos os crioulos e sobremaneira por aqueles que utilizam a batina de políticos. Que coisa mais ridícula! Cabo Verde, quer queiramos ou não, é mais importante que os interesses e orgulhos esquivos de qualquer partido político, independentemente se é da oposição ou da situação. Será que qualquer processo de revisão e reforma nesta terra só terá sentido se o MpD estiver poder? Desde bem cedo aprendi que num processo negocial deve haver cedências de ambas as partes intervenientes. Será que houve cedência alguma? De que lado? Ou será que houve tentativas de imposição técnica de uma das partes? Doutoramento em excesso, minha gente! Reitero que o interesse nacional é a bandeira que deve orgulhar-nos sempre e como tal não deve ser beliscado por causa dos caprichos egoístas do partido Alfa, Beta ou Gama. Realmente, fiquei meio perdido e estupefacto ao ouvir as justificações apresentadas pelo o MpD e desse modo algumas dúvidas começaram a visitar-me com frequência. Que pena! Porém, as minhas dúvidas dissiparam-se ao ouvir o próprio Dr. Eurico Monteiro, deputado do MpD, a reconhecer que afinal as razões não estavam todas do lado do MpD. Com isso, é o próprio MpD, na pessoa desse deputado ventoinha, que reconhece que a sua atitude foi precipitada e arrogante e que não tem sido a melhor solução encontrada. Assim sendo, concluo que: i) o MpD esteve a querer enganar aos cabo-verdianos com a estória da politização das discussões; ii) o MpD não está interessado na revisão da constituição; iii); o MpD não disse a verdade acerca da sua retirada estratégica. Para um bom entendedor as favas estão bem contadas quanto aos motivos que nortearam o abandono do barco. Continuo na minha de que os interesses do país estão acima dos interesses de qualquer partido político e também entendo e que não havia razões de fundo para que a viagem da revisão da constituição do país fosse suspensa. Sinceramente, que esperava ouvir tantas e outras justificações e argumentos, mas não essas. No entanto, espero o que o bom senso volte a reinar e que os políticos se entendam porque foram eleitos, bem ou mal, para tentar resolver os problemas do país e não para criar problemas com base nos pressupostos ideológicos, lesando o interesse comum, que é Cabo Verde. Que procurem participar na resolução dos problemas que afligem o país não obstante a vossa diferença ideológica, porque não é possível que dez anos passaram sem que se tenha mexido uma palha, quando em outras questões já “ rabidaram” mundo e fungos à procura de entendimentos. As discussões, às vezes inoportunas, relacionadas com esses e outros processos políticos me faz lembrar, um pouco, do que se convencionou chamar “dos cincos defeitos da democracia Ateniense”. Nesta perspectiva, é legítimo questionar se a nossa não padece de nenhum defeito. Com a noticia de que as velas serão içadas de novo para que o barco dê a sua largada, faço votos que cheguem, desta vez, ao porto pretendido e que desembarquem com as novas indumentárias para e da constituição. De igual forma, almejo que o barco não sofra mais nenhum furo ao longo da travessia para a revisão constitucional. Infelizmente, a minha esperança foi sol de pouca dura com o abandono definitivo do barco no cais de ver partir sem dias de largada. Que falta de respeito para com o povo de Cabo Verde. O povo destas ilhas merece ser tratado com dignidade e respeito. Um novo texto constitucional é tudo que o povo destas ilhas quer e não “frondas” políticas. Espero que agora, face as novas intenções manifestadas, o barco chegue ao porto de destino. Oxalá que nenhum marinheiro desembarque antes de concluir a viagem de forma a que tenhamos a almejada revisão.
Euclides Nunes de Pina
Não obstante as vontades demonstradas no decorrer da viagem, por espanto e desencanto de todos, desgraçadamente, o parou de andar. È que os navegantes, quiçá por razões de fórum ideológico, não se entendem e cada um “ puxa brasa para sua sardinha”. Não é que um “grupo especial” resolveu, unilateralmente, deixar o barco atracado no alto mar e entregue à sorte das ondas perdidas. Que pouca sorte! Não é preciso ser licenciado, mestre, doutorado em ciências jurídicas e muito menos consultor jurídico, professor universitário e ou constitucionalista experimentado para se aperceber que a revisão da nossa Constituição está parada no tempo. Para os homens do MpD não vão continuar a prometida viagem, que terminaria na revisão constitucional, visto que, no entender dos mesmos, as anomalias emergentes das discussões havidas são gritantes, irreconciliáveis e incapazes de serem superadas. As tendências verificadas conducentes à politização da carta magma são empecilhos que, no dizer desesperado dos ventoinhas, determinaram o término da viagem e o regresso forçado dos marinheiros ventoinhas porque a outra parte, o PAICV, de acordo com o MpD, quer levar, custe o que custar, a água para o seu moinho. Será mesmo? No meio dessa barafusta confusão entre métodos e metodologias de revisão fiquei completamente perdido quando apercebi das razoes evocadas pelo MpD adstritas à desistência da viagem. Dizer apenas que o PAICV quer: controlar o Poder Judicial através de políticos designados pelo Presidente da República e o Parlamento; manter o Supremo Tribunal de Justiça sob vigilância política do Presidente da República; que o Presidente do Conselho Superior da Magistratura Judicial seja um Juiz comprometido com o sistema partidário; marginalizar a Assembleia Nacional no processo de nomeação do Procurador Geral da República e deixar o Governo e o senhor Presidente da República de mãos livres para poder escolherem alguém que tenha a Magistratura do Ministério Público sob absoluto controlo político, julgo que não são argumentos convincentes para se por término ao processo negocial da revisão constitucional do país. Essa viagem nunca devia ser interrompida, pois os superiores interesses do país não devem funcionar como meras funções lineares partidárias. A nossa constituição, atrasada ou não, merece ser respeitada por todos os crioulos e sobremaneira por aqueles que utilizam a batina de políticos. Que coisa mais ridícula! Cabo Verde, quer queiramos ou não, é mais importante que os interesses e orgulhos esquivos de qualquer partido político, independentemente se é da oposição ou da situação. Será que qualquer processo de revisão e reforma nesta terra só terá sentido se o MpD estiver poder? Desde bem cedo aprendi que num processo negocial deve haver cedências de ambas as partes intervenientes. Será que houve cedência alguma? De que lado? Ou será que houve tentativas de imposição técnica de uma das partes? Doutoramento em excesso, minha gente! Reitero que o interesse nacional é a bandeira que deve orgulhar-nos sempre e como tal não deve ser beliscado por causa dos caprichos egoístas do partido Alfa, Beta ou Gama. Realmente, fiquei meio perdido e estupefacto ao ouvir as justificações apresentadas pelo o MpD e desse modo algumas dúvidas começaram a visitar-me com frequência. Que pena! Porém, as minhas dúvidas dissiparam-se ao ouvir o próprio Dr. Eurico Monteiro, deputado do MpD, a reconhecer que afinal as razões não estavam todas do lado do MpD. Com isso, é o próprio MpD, na pessoa desse deputado ventoinha, que reconhece que a sua atitude foi precipitada e arrogante e que não tem sido a melhor solução encontrada. Assim sendo, concluo que: i) o MpD esteve a querer enganar aos cabo-verdianos com a estória da politização das discussões; ii) o MpD não está interessado na revisão da constituição; iii); o MpD não disse a verdade acerca da sua retirada estratégica. Para um bom entendedor as favas estão bem contadas quanto aos motivos que nortearam o abandono do barco. Continuo na minha de que os interesses do país estão acima dos interesses de qualquer partido político e também entendo e que não havia razões de fundo para que a viagem da revisão da constituição do país fosse suspensa. Sinceramente, que esperava ouvir tantas e outras justificações e argumentos, mas não essas. No entanto, espero o que o bom senso volte a reinar e que os políticos se entendam porque foram eleitos, bem ou mal, para tentar resolver os problemas do país e não para criar problemas com base nos pressupostos ideológicos, lesando o interesse comum, que é Cabo Verde. Que procurem participar na resolução dos problemas que afligem o país não obstante a vossa diferença ideológica, porque não é possível que dez anos passaram sem que se tenha mexido uma palha, quando em outras questões já “ rabidaram” mundo e fungos à procura de entendimentos. As discussões, às vezes inoportunas, relacionadas com esses e outros processos políticos me faz lembrar, um pouco, do que se convencionou chamar “dos cincos defeitos da democracia Ateniense”. Nesta perspectiva, é legítimo questionar se a nossa não padece de nenhum defeito. Com a noticia de que as velas serão içadas de novo para que o barco dê a sua largada, faço votos que cheguem, desta vez, ao porto pretendido e que desembarquem com as novas indumentárias para e da constituição. De igual forma, almejo que o barco não sofra mais nenhum furo ao longo da travessia para a revisão constitucional. Infelizmente, a minha esperança foi sol de pouca dura com o abandono definitivo do barco no cais de ver partir sem dias de largada. Que falta de respeito para com o povo de Cabo Verde. O povo destas ilhas merece ser tratado com dignidade e respeito. Um novo texto constitucional é tudo que o povo destas ilhas quer e não “frondas” políticas. Espero que agora, face as novas intenções manifestadas, o barco chegue ao porto de destino. Oxalá que nenhum marinheiro desembarque antes de concluir a viagem de forma a que tenhamos a almejada revisão.
Euclides Nunes de Pina
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
SEMÁFOROS CONTINUAM COM GRAVES PROBLEMAS DE FUNCIONAMENTO
Os semáforos da Fazenda continuam sem funcionar há cerca de 3/4 dias. Desde que foram reinauguradas que têm sistematicamente apresentado falhas no funcionamento e que põem em risco a segurança dos automobilistas que diariamente passam por este local. Pois nunca se sabe ao certo quando é que os semáforos estarão a funcionar ou não.
Por outro lado os semáforos do Plateau, depois dos primeiros testes realizados há cerca de 5 meses e quando tudo parecia apostos para começarem a funcionar, simplesmente nunca mais funcionaram.
Por outro lado os semáforos do Plateau, depois dos primeiros testes realizados há cerca de 5 meses e quando tudo parecia apostos para começarem a funcionar, simplesmente nunca mais funcionaram.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
DESLOCAÇÃO DAS VENDEDEIRAS DE PONTA BELÉM PARA MERCADO DO SUCUPIRA GERA CONTESTAÇÕES
Segundo a imprensa on line de hoje, as vendedeiras que se encontravam em Ponta Belém e arredores do Sucupira foram compulsivamente retiradas, nesta segunda-feira, desses locais e “colocadas” no mercado do Sucupira.
Essa medida da Câmara da Praia originou uma onda de contestação por parte daquelas que faziam das ruas da cidade o local de venda, o que mereceu pronta intervenção da polícia nacional.
As vendedeiras reclamaram melhores condições no mercado e recusam-se a pagar os 125$00 diários, taxa determinada pelo Serviço Público de Abastecimento do Município da Praia (SEPAMP).
Essa medida da Câmara da Praia originou uma onda de contestação por parte daquelas que faziam das ruas da cidade o local de venda, o que mereceu pronta intervenção da polícia nacional.
As vendedeiras reclamaram melhores condições no mercado e recusam-se a pagar os 125$00 diários, taxa determinada pelo Serviço Público de Abastecimento do Município da Praia (SEPAMP).
Mas a Câmara afirma que não vai recuar: a partir desta data só permitirá vendas no Sucupira.
sábado, 14 de novembro de 2009
CONSTRUÇÃO DO NOVO ESTÁDIO NACIONAL ARRANCA NO PRÓXIMO MÊS
Segundo a imprensa local, os trabalhos de construção do Estádio Nacional deverão arrancar dentro de um mês. O contrato para a implementação do projecto foi assinado na passada Quinta-Feira e está avaliado em um milhão 480 mil contos no âmbito das ajudas concedidas pelo governo chinês.
O estádio, que vai situar-se na zona de Monte Vaca, arredores da cidade da Praia, contará também com uma pista de atletismo, que permitirá criar condições para a prática de outras modalidades.
O estádio, que vai situar-se na zona de Monte Vaca, arredores da cidade da Praia, contará também com uma pista de atletismo, que permitirá criar condições para a prática de outras modalidades.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
LIXO POR RECOLHER NAS RUAS DA CIDADE DA PRAIA
Depois da grande campanha de limpeza realizada no último fim-de-semana que mobilizou todos os munícipes da nossa Cidade, ainda (hoje, dia 12 de Novembro) temos várias toneladas de lixo na rua por recolher.
A CMP mais uma vez recorreu ao endividamento junto da banca, para pôr de pé um plano de actuação no âmbito da campanha contra a Dengue. Mas pelos vistos os 20 mil contos adquiridos na banca não chegaram sequer para a recolha de lixo.
Temos que perguntar o quê que foi feito com este dinheiro?
A CMP mais uma vez recorreu ao endividamento junto da banca, para pôr de pé um plano de actuação no âmbito da campanha contra a Dengue. Mas pelos vistos os 20 mil contos adquiridos na banca não chegaram sequer para a recolha de lixo.
Temos que perguntar o quê que foi feito com este dinheiro?
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
BOAVISTA, UM OLHAR DE FORA
De bem longe estendo um olhar atento, enquanto cabo-verdiano, aos homens e mulheres das Dunas que se reúnem, ao ritmo das mornas, para mandar mantenhas aos que tiveram de partir na esperança de poder encontrar uma vida melhor e, por conseguinte, esquecer a vida agreste que a natureza teimosamente lhes emprestou. Assim também, estendo os meus braços àqueles que têm sabido gritar incessantemente contra a “tirania democrática”, bem como contra todos aqueles que, sem soluções, travam o desenvolvimento da ilha, optando pelo silêncio para encobrir o estado de paralisia que tem invadido Boavista. Decorridos dois mandatos à frente do município, a Câmara do MpD e seu presidente já deram sinais de sobra de estarem esgotados, estoirados e fatigados e de não terem mais nada a oferecer à ilha, mas por ironia do destino, e de forma sorrateira continuam, a deambular perdidos nas arreias sem ideias e sem projectos para acompanhar o ritmo de desenvolvimento que a ilha deve ganhar, sobremaneira, com a abertura do novo Aeroporto Internacional, do Centro de Saúde e alguns complexos hoteleiros e ainda mais infra-estruturas que melhoram a vida dos boavistenses.
Há quem diz que a ilha está parada a ver navios, de outrora encalhados no porto, a vaguear lentamente ao ritmo do vento por um lado, e, por outro, a assistir o espectáculo do crescimento imparável das “barracas” à moda “boavistense”, botando culpas na incapacidade da equipa camarária. Desgraçadamente, as aludidas barracas encontram-se torneadas de pântanos de água e expostas às doenças intrínsecas a essas situações, enquanto o governo local, sem alternativa, revela-se incapaz e impotente de socorrer aos moradores dessas barracas. O pequeno lago surgido naquela localidade reflecte de per si o estado de abandono, e a pouca vontade política da Câmara do MpD na ilha de resolver de vez esse problema. Para quando o término das barracas na ilha das Dunas é uma incógnita cuja resposta aproxima-se do menos infinito. Mas pergunta-se se os orçamentos da Câmara, na rubrica Despesas de Capital, sobretudo nos Projectos de Investimentos ou outros, não têm contemplado verbas para construir casas dignas e, consequentemente, erradicar as ditas barracas de forma a devolver a dignidade aos seus moradores?
Nos últimos cinco anos, a Câmara da Boavista recebeu do Governo, via Fundo de Financiamento Municipal, os seguintes montantes: 52.666.000.00 (cinquenta e dois milhões, seiscentos e sessenta e seis mil escudos) em 2005, 53.440.490.00 (cinquenta e três milhões, quatrocentos e quarenta mil, quatrocentos e noventa escudos) em 2006, 53.782.286.00 (cinquenta e três milhões, setecentos e oitenta e dois mil, duzentos e oitenta e seis escudos) em 2007, 64.732.980.20 (sessenta e quatro milhões, setecentos e trinta e dois mil, novecentos e oitenta escudos e vinte centavos) em 2008 e 75.507.883.00 (setenta e cinco milhões, quinhentos e sete mil, oitocentos e oitenta e três escudos milhões de escudos) em 2009. Se a esses montantes adicionarmos as receitas próprias da Câmara, os empréstimos bancários, parte das receitas extraordinárias, assim como as provenientes via cooperação internacional, acredito que haverá e há margem suficiente para que uma boa quantia desses montantes fosse destinada a resolver os problemas das ditas barracas. Por exemplo, se a Câmara tivesse anualmente colocado apenas dez por cento do total das receitais orçamentadas, ou seja dois por cento do fundo de financiamento municipal, três por centos das receitas próprias da Câmara, três por cento das receitas extraordinárias e dois porcento das receitas provenientes da cooperação internacional ou dos empréstimos bancários, à disposição de um projecto para a erradicação das barracas, hoje Boavista estaria livre dessa praga e a população das aludidas barracas estariam a viver com a dignidade almejada. Esperamos que o orçamento de 2010 tenha em conta essa situação. Importa salientar a Câmara recebeu ainda do Governo através do contrato programa, nos últimos anos, mais precisamente em 2007, 2008 e 2009, respectivamente os seguintes montantes: 18.252.052.00 (dezoito milhões, duzentos e cinquenta e dois mil, e cinquenta e dois escudos), 13.000.000.00 (treze milhões de escudos) e 6.500.000.00 (seis milhões e quinhentos mil escudos). Será que desses montantes nenhum centavo foi encaminhado para a problemática das barracas? Que falta de vontade política!
Relativamente aos orçamentos da Câmara, sobretudo no capítulo de investimentos, nos últimos três anos foram orçados vários milhões de escudos mas a taxa de realização dos mencionados investimentos é tão baixa indiciando que a letargia vem abraçando definitivamente a edilidade boavistense. Por exemplo, em matérias de construção de infra estruturas para o desenvolvimento da ilha não se vislumbra nada e as únicas obram existentes e em curso são do governo central posto que o governo local está perdida e sem projectos para desencravar a ilha e consequentemente tirá-la do marasmo a que foi condenada produto da incapacidade da equipa do MpD que governa a ilha por um lado, e, por outro, devido a falta de vontade política.
No que tange á vida cultural a ilha encontra-se bloqueada e em estado de choque produto da ausência de uma agenda cultural, peça crucial para dar corpo ao processo de desenvolvimento local. As mornas e as belíssimas noites de serenatas e tantos outros momentos culturais que caracterizam esta ilha praticamente evaporou-se ao desaparecer a agenda cultural. Nesta senda, artistas como Taninho, Tututa, Abel Lima, e tantos outros artistas da Boavista devem estar preocupados e a questionar o porquê desse retrocesso cultural. A vida cultural, infelizmente, tem-se cingido apenas a dois festivais. Que imaginação cultural infértil! De igual forma, em matérias de políticas sociais a postura da Câmara tem sido crónica e para se esquecer. A existência ainda das barracas na ilha é prova inequívoca da antipatia e falta de politicas sociais da Câmara do MpD na ilha. Basta analisar, com o cuidado que se requer, o balanço social para se entender e compreender a ausência dessas políticas por um lado, e, por outro, a apatia da Câmara do MpD na ilha das dunas.
Outrossim, a juventude “boavistense”, face a ausência de programas e projectos criativos, pragmáticos para desencravar a ilha e devolver a alegria de outros tempos aos jovens, clama, de forma incessante e com urgência, por uma postura competente, mais activa e criativa para salvar a ilha. È pena que, queiramos ou não, Boavista encontra-se atracado, sem dias de largada, num marasmo profundo, sendo a Câmara do MpD a principal responsável.
Boavista reclama, nos dias de hoje, por uma gestão técnica prudente, mas dinâmica, onde o “open mind “será uma das bitolas do desenvolvimento da ilha, pela definição de uma política consentânea com a nova época, em que o turismo é promissor e o prato de todos os dias. Perante esse cenário de letargia, é que o presidente da Câmara municipal se sentia há bem pouco tempo, todo poderoso e dono do município, com direitos especiais, chegando mesmo a lançar ameaças de “sovas” a deputados municipais que, no cumprimento das suas obrigações, respaldadas pela lei que define e orienta a postura municipal, lhe atravessavam pelo caminho. A hora não é de briga, mas sim de muito trabalho. É preciso juntar forças para que a ilha desenvolva.
Euclides Eurico Nunes de Pina
Há quem diz que a ilha está parada a ver navios, de outrora encalhados no porto, a vaguear lentamente ao ritmo do vento por um lado, e, por outro, a assistir o espectáculo do crescimento imparável das “barracas” à moda “boavistense”, botando culpas na incapacidade da equipa camarária. Desgraçadamente, as aludidas barracas encontram-se torneadas de pântanos de água e expostas às doenças intrínsecas a essas situações, enquanto o governo local, sem alternativa, revela-se incapaz e impotente de socorrer aos moradores dessas barracas. O pequeno lago surgido naquela localidade reflecte de per si o estado de abandono, e a pouca vontade política da Câmara do MpD na ilha de resolver de vez esse problema. Para quando o término das barracas na ilha das Dunas é uma incógnita cuja resposta aproxima-se do menos infinito. Mas pergunta-se se os orçamentos da Câmara, na rubrica Despesas de Capital, sobretudo nos Projectos de Investimentos ou outros, não têm contemplado verbas para construir casas dignas e, consequentemente, erradicar as ditas barracas de forma a devolver a dignidade aos seus moradores?
Nos últimos cinco anos, a Câmara da Boavista recebeu do Governo, via Fundo de Financiamento Municipal, os seguintes montantes: 52.666.000.00 (cinquenta e dois milhões, seiscentos e sessenta e seis mil escudos) em 2005, 53.440.490.00 (cinquenta e três milhões, quatrocentos e quarenta mil, quatrocentos e noventa escudos) em 2006, 53.782.286.00 (cinquenta e três milhões, setecentos e oitenta e dois mil, duzentos e oitenta e seis escudos) em 2007, 64.732.980.20 (sessenta e quatro milhões, setecentos e trinta e dois mil, novecentos e oitenta escudos e vinte centavos) em 2008 e 75.507.883.00 (setenta e cinco milhões, quinhentos e sete mil, oitocentos e oitenta e três escudos milhões de escudos) em 2009. Se a esses montantes adicionarmos as receitas próprias da Câmara, os empréstimos bancários, parte das receitas extraordinárias, assim como as provenientes via cooperação internacional, acredito que haverá e há margem suficiente para que uma boa quantia desses montantes fosse destinada a resolver os problemas das ditas barracas. Por exemplo, se a Câmara tivesse anualmente colocado apenas dez por cento do total das receitais orçamentadas, ou seja dois por cento do fundo de financiamento municipal, três por centos das receitas próprias da Câmara, três por cento das receitas extraordinárias e dois porcento das receitas provenientes da cooperação internacional ou dos empréstimos bancários, à disposição de um projecto para a erradicação das barracas, hoje Boavista estaria livre dessa praga e a população das aludidas barracas estariam a viver com a dignidade almejada. Esperamos que o orçamento de 2010 tenha em conta essa situação. Importa salientar a Câmara recebeu ainda do Governo através do contrato programa, nos últimos anos, mais precisamente em 2007, 2008 e 2009, respectivamente os seguintes montantes: 18.252.052.00 (dezoito milhões, duzentos e cinquenta e dois mil, e cinquenta e dois escudos), 13.000.000.00 (treze milhões de escudos) e 6.500.000.00 (seis milhões e quinhentos mil escudos). Será que desses montantes nenhum centavo foi encaminhado para a problemática das barracas? Que falta de vontade política!
Relativamente aos orçamentos da Câmara, sobretudo no capítulo de investimentos, nos últimos três anos foram orçados vários milhões de escudos mas a taxa de realização dos mencionados investimentos é tão baixa indiciando que a letargia vem abraçando definitivamente a edilidade boavistense. Por exemplo, em matérias de construção de infra estruturas para o desenvolvimento da ilha não se vislumbra nada e as únicas obram existentes e em curso são do governo central posto que o governo local está perdida e sem projectos para desencravar a ilha e consequentemente tirá-la do marasmo a que foi condenada produto da incapacidade da equipa do MpD que governa a ilha por um lado, e, por outro, devido a falta de vontade política.
No que tange á vida cultural a ilha encontra-se bloqueada e em estado de choque produto da ausência de uma agenda cultural, peça crucial para dar corpo ao processo de desenvolvimento local. As mornas e as belíssimas noites de serenatas e tantos outros momentos culturais que caracterizam esta ilha praticamente evaporou-se ao desaparecer a agenda cultural. Nesta senda, artistas como Taninho, Tututa, Abel Lima, e tantos outros artistas da Boavista devem estar preocupados e a questionar o porquê desse retrocesso cultural. A vida cultural, infelizmente, tem-se cingido apenas a dois festivais. Que imaginação cultural infértil! De igual forma, em matérias de políticas sociais a postura da Câmara tem sido crónica e para se esquecer. A existência ainda das barracas na ilha é prova inequívoca da antipatia e falta de politicas sociais da Câmara do MpD na ilha. Basta analisar, com o cuidado que se requer, o balanço social para se entender e compreender a ausência dessas políticas por um lado, e, por outro, a apatia da Câmara do MpD na ilha das dunas.
Outrossim, a juventude “boavistense”, face a ausência de programas e projectos criativos, pragmáticos para desencravar a ilha e devolver a alegria de outros tempos aos jovens, clama, de forma incessante e com urgência, por uma postura competente, mais activa e criativa para salvar a ilha. È pena que, queiramos ou não, Boavista encontra-se atracado, sem dias de largada, num marasmo profundo, sendo a Câmara do MpD a principal responsável.
Boavista reclama, nos dias de hoje, por uma gestão técnica prudente, mas dinâmica, onde o “open mind “será uma das bitolas do desenvolvimento da ilha, pela definição de uma política consentânea com a nova época, em que o turismo é promissor e o prato de todos os dias. Perante esse cenário de letargia, é que o presidente da Câmara municipal se sentia há bem pouco tempo, todo poderoso e dono do município, com direitos especiais, chegando mesmo a lançar ameaças de “sovas” a deputados municipais que, no cumprimento das suas obrigações, respaldadas pela lei que define e orienta a postura municipal, lhe atravessavam pelo caminho. A hora não é de briga, mas sim de muito trabalho. É preciso juntar forças para que a ilha desenvolva.
Euclides Eurico Nunes de Pina
terça-feira, 10 de novembro de 2009
LINCHAMENTO POLITICO: QUEM SEMPRE USOU ESTA ARMA
A recente acusação proferida, no Parlamento, pelo Ministro da Administração Interna, Dr. Lívio Lopes, de que “a estratégia do MpD era a de alimentar focos de tensão, delinquência juvenil e criminalidade urbana” motivou reacções das mais estapafúrdias por parte da Bancada ventoínha.
No entanto, para muitos analistas da Praça tal afirmação não poderia ter sido feita em melhor ocasião, pois já estava mais do que na hora de o MpD clarificar, sem tibiezas, a sua verdadeira atitude perante a questão da segurança nacional, pois “fica difícil entender um Partido que passa o tempo todo a falar de insegurança, mas ao mesmo tempo, não viabiliza as principias leis que tenham por objectivo por cobro a situações de delinquência juvenil e criminalidade”.
No entanto, para muitos analistas da Praça tal afirmação não poderia ter sido feita em melhor ocasião, pois já estava mais do que na hora de o MpD clarificar, sem tibiezas, a sua verdadeira atitude perante a questão da segurança nacional, pois “fica difícil entender um Partido que passa o tempo todo a falar de insegurança, mas ao mesmo tempo, não viabiliza as principias leis que tenham por objectivo por cobro a situações de delinquência juvenil e criminalidade”.
Mas em toda essa polémica o que acabou por ser mais caricato foi, sem dúvida, a reacção do líder da Bancada do MpD, Fernando Elísio Freire, que na ânsia de tentar tirar o máximo proveito da ocasião, exagerou na construção de um cenário de vitimização, acabando por dar um tiro no próprio pé. É que Fernando Elísio classificou o pronunciamento do Sr. Ministro Lívio Lopes como “uma tentativa grosseira de linchamento político do seu Partido” e, automaticamente, exigiu, por parte do Primeiro-Ministro, Dr. José Maria Neves, “a tomada de medidas que reparassem a honra dos Deputados, militantes, simpatizantes e amigos do MpD”. Só que perante semelhante arroubo, o Líder da Bancada do PAICV teve que lembrar ao Sr. Fernando Elísio que o linchamento político tem sido sempre uma arma recorrente do MpD ao longo da história passada e presente destas ilhas. Nos anos 90, por exemplo, foi o MpD quem tentou usar o processo de profanação das igrejas católicas para transformar o PAICV numa associação criminosa e, posteriormente, ilegalizar o Partido tambarina. Aliás, esta intenção de banir o PAICV do cenário político cabo-verdiano ficou bem plasmada no tristemente célebre artigo dado a estampa num dos números do extinto “Jornal Voz di Povo”, sob o sugestivo título “A ternura pelo inimigo” e assinado por um dos principais ideólogos do movimento.
Mesmo tendo o PAICV assumido os destinos de Cabo Verde, em 2001, o MpD nunca pôs de lado esta “forma de luta” altamente tenebrosa e perversa. O que mudou foi apenas a estratégia: já que se tinha revelado de todo impossível erradicar o PAICV da cena política cabo-verdiana, convinha então atacar toda e qualquer personalidade bem sucedida, afecta ou que tivesse qualquer tipo de simpatia por esta força política. Neste sentido, lembramos a cabala sórdida e imoral urdida à volta de um ex-ministro das Finanças dos governos do PAICV. E o que dizer dos ataques “terroristas” perpetrados pelos “rabentolas” contra o actual PCA da Bolsa de Valores, Veríssimo Pinto? Aqui caberá perguntar ao Sr. Fernando Elísio o porquê de ele nunca ter pedido a reparação da honra destas e de outras personalidades vilmente afrontadas nos órgãos de comunicação social a serviço do seu Partido. Será que quem é militante, amigo ou simpatizante do PAICV não tem direito a reparos de honra? A uma boa imagem? Então, por que carga d´água Vossa Excelência nunca dantes tinha falado sobre este assunto?
E, mais recentemente, o País foi surpreendido com o discurso sinistro e altamente preocupante do Dr. Carlos Veiga no encerramento da IX Convenção do MpD. Por um lado, porque ele deixou ameaças graves de revanchismo, prometendo, caso vier a ganhar as próximas eleições (cruz credo!), ajustar contas com dirigentes, militantes e eleitores do PAICV a quem qualificou de “lobos vestidos com pele de cordeiro” e completar, de vez, o trabalho que ficou inacabado nos anos 90! Isto em pleno século XXI e num País democraticamente consolidado! Por outro lado, porque prometeu, caso vier a ser Governo depois de 2011, “estar aberto ao aprofundamento do diálogo com os adversários”, até porque “os verdadeiros inimigos do MpD são a pobreza, o desemprego, o atraso, a incultura, o crime”.
Contraditório e altamente desconexo a verborreia lançada por Carlos Veiga, configurando um quadro notável de confusão mental. Afinal de contas em que é que ficamos? O Sr. vai ou não concretizar a ameaça de transformar Santa Luzia num “Arquipélago Gulag” para onde enviará todos os seus desafectos? O Sr. irá “aprofundar o diálogo com os seus adversários” (diga-se gente do PAICV) depois de acabar com todos eles? São algumas questões que ficam no ar.
Por: Jorge Garcia
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
SECTOR SUL REALIZA CONFERÊNCIA EXTRAORDINÁRIA
O conselho de sector da Praia-Sul realizou no passado sábado a primeira conferência extraordinária do presente mandato.
O objectivo principal da reunião magna do sector foi a eleição dos delegados ao congresso do PAICV que vai ser realizado dentro de duas semanas.
O acto de abertura foi presidido pelo Presidente da Comissão Politica Regional, camarada Felisberto Vieira.
O objectivo principal da reunião magna do sector foi a eleição dos delegados ao congresso do PAICV que vai ser realizado dentro de duas semanas.
O acto de abertura foi presidido pelo Presidente da Comissão Politica Regional, camarada Felisberto Vieira.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
CIDADE DA PRAIA MOBILIZOU-SE EM FORÇA PARA A CAMPANHA CONTRA A DENGUE
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
TODOS NA LUTA CONTRA A DENGUE
O governo de Cabo verde decretou tolerância de ponto para o dia de amanha, sexta-feira, afim de todos poderem dar o seu contributo em prol da luta pela irradicação da dengue no nosso país.
A Direcção da Bancada apela a todos os munícipes a se mobilizarem e a darem o seu máximo no seu local de trabalho, na sua zona, dentro da sua casa, para em conjunto com as autoridades nacionais e municipais darmos a nossa contribuição na luta contra este mal.
A Direcção da Bancada apela a todos os munícipes a se mobilizarem e a darem o seu máximo no seu local de trabalho, na sua zona, dentro da sua casa, para em conjunto com as autoridades nacionais e municipais darmos a nossa contribuição na luta contra este mal.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
CMP ORGANIZA GALA DO DESPORTO DA PRAIA
A CMP vai realizar uma Gala, hoje (dia 4) pelas 21 horas, no Plateau em que serão homenageadas várias personalidades ligadas ao desporto.
Iniciativas do tipo são importantes porque o poder local deve sempre valorizar os seus cidadãos, que dentro da sua área de actuação, contribuem para engrandecer o nosso município.
Mas também é importante que seja definida qual é o verdadeiro papel do desporto para o desenvolvimento da Praia.
Numa altura em que os clubes da segunda divisão estão a passar por dificuldades financeiras pois a CMP cortou os apoios que eram atribuídos directamente às equipas e numa altura em que se vai destruir um dos campos mais emblemáticos da capital (campo do Cocu) para em seu lugar ser construído um mercado, temos que reflectir até que ponto a nossa autarquia quer ou não melhorar a qualidade do desporto praticado na nossa cidade.
Iniciativas do tipo são importantes porque o poder local deve sempre valorizar os seus cidadãos, que dentro da sua área de actuação, contribuem para engrandecer o nosso município.
Mas também é importante que seja definida qual é o verdadeiro papel do desporto para o desenvolvimento da Praia.
Numa altura em que os clubes da segunda divisão estão a passar por dificuldades financeiras pois a CMP cortou os apoios que eram atribuídos directamente às equipas e numa altura em que se vai destruir um dos campos mais emblemáticos da capital (campo do Cocu) para em seu lugar ser construído um mercado, temos que reflectir até que ponto a nossa autarquia quer ou não melhorar a qualidade do desporto praticado na nossa cidade.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
O ETERNO PROBLEMA DOS CÃES VADIOS NAS RUAS DA NOSSA CIDADE
No dia 11 de Novembro de 2008 a Câmara Municipal da Praia assinou um protocolo de cooperação com a Associação Bons Amigos com o objectivo de melhorar o controlo da circulação de Cães Vadios na via publica através da disparasitação e da castração.
No âmbito deste protocolo, a CMP comprometeu-se na altura em assegurar as principais condições logísticas, designadamente o financiamento da prestação de serviços de cirurgiões veterinários, (no que se refere a honorários para castração de cadelas e respectiva medicamentação), despesas de deslocação e estadia em Cabo Verde de especialistas na matéria, etc.
Um ano depois da assinatura de tal protocolo ainda nada de concreto foi feito. Continuamos a assistir, um pouco por todos os lados, a Matilhas de Cães, passeando pela cidade, inclusive até no Plateau. Ainda continuamos à espera que tal protocolo seja posto na prática.
No âmbito deste protocolo, a CMP comprometeu-se na altura em assegurar as principais condições logísticas, designadamente o financiamento da prestação de serviços de cirurgiões veterinários, (no que se refere a honorários para castração de cadelas e respectiva medicamentação), despesas de deslocação e estadia em Cabo Verde de especialistas na matéria, etc.
Um ano depois da assinatura de tal protocolo ainda nada de concreto foi feito. Continuamos a assistir, um pouco por todos os lados, a Matilhas de Cães, passeando pela cidade, inclusive até no Plateau. Ainda continuamos à espera que tal protocolo seja posto na prática.
domingo, 1 de novembro de 2009
PARAGEM DE TAXI E LAVAGEM DE CARROS EM FRENTE DO HOSPITAL AGOSTINHO NETO
Nos últimos dias a comunicação social tem levantado o problema da lavagem de carros em frente do hospital agostinho Neto.
A lavagem de carro neste espaço é uma prática já antiga, porém a situação ganhou outras dimensões (tornando-se insustentável) com a criação de uma praça de táxis mesmo em frente do hospital.
Tal praça de táxis tem dificultado a vida aos profissionais de saúde que trabalham naquele hospital de diversas formas. Os funcionários ficaram sem espaço para estacionarem as suas viaturas quando estão de serviço e o barulho aumentou nas imediações do hospital importunando os doentes.
Na última Sessão da Assembleia Municipal as nossas deputadas municipais (Isabel Varela e Heidy Brazão, ambas funcionárias do referido hospital) levaram esta preocupação para o debate. Porém a resposta do vereador responsável pela área foi de que os hospitais têm que ter uma praça de táxis por perto pois se trata de um espaço que diariamente movimenta muitas pessoas e que não conseguiram encontrar melhor localização.
A lavagem de carro neste espaço é uma prática já antiga, porém a situação ganhou outras dimensões (tornando-se insustentável) com a criação de uma praça de táxis mesmo em frente do hospital.
Tal praça de táxis tem dificultado a vida aos profissionais de saúde que trabalham naquele hospital de diversas formas. Os funcionários ficaram sem espaço para estacionarem as suas viaturas quando estão de serviço e o barulho aumentou nas imediações do hospital importunando os doentes.
Na última Sessão da Assembleia Municipal as nossas deputadas municipais (Isabel Varela e Heidy Brazão, ambas funcionárias do referido hospital) levaram esta preocupação para o debate. Porém a resposta do vereador responsável pela área foi de que os hospitais têm que ter uma praça de táxis por perto pois se trata de um espaço que diariamente movimenta muitas pessoas e que não conseguiram encontrar melhor localização.
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