O Auditório Jorge Barbosa, na Praia, revelou-se pequeno para acolher os jovens que quiseram dialogar com o primeiro-ministro sobre presente e o futuro do país. Os estudos, a falta de emprego e a habitação revelaram-se os sectores que mais preocupam os jovens. Não é o primeiro, nem será o último encontro que José Maria Neves marca com os jovens cabo-verdianos. Esta terça-feira coube aos jovens de Santiago Sul reunirem-se com o primeiro-ministro para saber quais as perspectivas que o futuro lhes reserva.
O auditório Jorge Barbosa, na cidade da Praia, revelou-se pequeno para os que o quiseram escutar e, ao asemanaonline, disseram que foram levados pela “curiosidade” em saber o que o também presidente do PAICV tinha para lhes dizer.
“Venho apoiar o nosso primeiro-ministro, porque ele precisa do nosso apoio mas também quero saber o que ele tem para nos dizer, em concreto no que diz respeito à habitação social, uma área que me preocupa muito na minha zona”, adiantou Moreira que se deslocou da Cidade Velha à Praia.
Também um grupo de jovens residentes em Achada de São Filipe quis saber “quais as oportunidades para bolsas de estudo e para arranjar trabalho”.
Aos jovens José Maria Neves lembrou o que o seu governo fez na última década e comparou com o que fez o MpD na década em que governou. Num discurso muitas vezes interrompido por palmas e risos, o PM conseguiu atrair a atenção da plateia usando o bom humor e uma linguagem jovial.
Enumerou as escolas construídas, as universidades criadas, os quilómetros de estrada alcatroados, os portos e aeroportos construídos “para que o país possa ser um centro internacional de serviços e uma enorme atracção turística”. “Para isso precisamos de investir nas pessoas e no betão, como acusa a oposição, porque o betão em que investimos é para uso de pessoas, como são as escolas ou os hospitais”, justificou.
Anunciou as bolsas de estudo disponíveis (mais de cinco mil), os centros de formação profissional existentes e os que ainda vão abrir este ano, como é o caso do Fogo e da Escola de Hotelaria e Turismo na Praia (ambos a inaugurar na próxima semana) e ainda as possibilidades de criação de emprego através do recurso ao crédito em instituições como “o Novo Banco ou a Sociedade de Garantia Mútua criados a pensar em quem em menos recursos mas para que possam ter as mesmas oportunidades”.
Em resposta aos problemas apresentados pelos jovens, nomeadamente a falta de emprego, o PM falou no investimento feito na educação, na formação profissional e nos estágios profissionais “para que os jovens consigam a experiência de trabalho tantas vezes exigida no mercado” e em novos projectos (como os novos parques eólicos que geram emprego) de forma a incentivar os jovens a serem empreendedores.
Por que não ser uma empresa privada a fazer o tratamento do lixo, por exemplo?”, desafiou. José Maria Neves recorreu ao provérbio chinês – não dê o peixe, ensine a pescar – para mostrar aos jovens que “não se pode estar parado à espera e que o importante é procurar e fazer”. “Aos jovens cabo-verdianos nem se quer é preciso dar a cana, porque vocês são capazes de a fazer para irem pescar”, elogiou.
Neste encontro, que demorou mais de duas horas, o chefe do executivo assumiu estar a dialogar com os jovens como José Maria Neves, depois de questionado pelos jornalistas se marcava presença como primeiro-ministro ou presidente do PAICV. Isso numa sala onde não faltavam marcas e elementos do partido.
FONTE: ASEMANA
O auditório Jorge Barbosa, na cidade da Praia, revelou-se pequeno para os que o quiseram escutar e, ao asemanaonline, disseram que foram levados pela “curiosidade” em saber o que o também presidente do PAICV tinha para lhes dizer.
“Venho apoiar o nosso primeiro-ministro, porque ele precisa do nosso apoio mas também quero saber o que ele tem para nos dizer, em concreto no que diz respeito à habitação social, uma área que me preocupa muito na minha zona”, adiantou Moreira que se deslocou da Cidade Velha à Praia.
Também um grupo de jovens residentes em Achada de São Filipe quis saber “quais as oportunidades para bolsas de estudo e para arranjar trabalho”.
Aos jovens José Maria Neves lembrou o que o seu governo fez na última década e comparou com o que fez o MpD na década em que governou. Num discurso muitas vezes interrompido por palmas e risos, o PM conseguiu atrair a atenção da plateia usando o bom humor e uma linguagem jovial.
Enumerou as escolas construídas, as universidades criadas, os quilómetros de estrada alcatroados, os portos e aeroportos construídos “para que o país possa ser um centro internacional de serviços e uma enorme atracção turística”. “Para isso precisamos de investir nas pessoas e no betão, como acusa a oposição, porque o betão em que investimos é para uso de pessoas, como são as escolas ou os hospitais”, justificou.
Anunciou as bolsas de estudo disponíveis (mais de cinco mil), os centros de formação profissional existentes e os que ainda vão abrir este ano, como é o caso do Fogo e da Escola de Hotelaria e Turismo na Praia (ambos a inaugurar na próxima semana) e ainda as possibilidades de criação de emprego através do recurso ao crédito em instituições como “o Novo Banco ou a Sociedade de Garantia Mútua criados a pensar em quem em menos recursos mas para que possam ter as mesmas oportunidades”.
Em resposta aos problemas apresentados pelos jovens, nomeadamente a falta de emprego, o PM falou no investimento feito na educação, na formação profissional e nos estágios profissionais “para que os jovens consigam a experiência de trabalho tantas vezes exigida no mercado” e em novos projectos (como os novos parques eólicos que geram emprego) de forma a incentivar os jovens a serem empreendedores.
Por que não ser uma empresa privada a fazer o tratamento do lixo, por exemplo?”, desafiou. José Maria Neves recorreu ao provérbio chinês – não dê o peixe, ensine a pescar – para mostrar aos jovens que “não se pode estar parado à espera e que o importante é procurar e fazer”. “Aos jovens cabo-verdianos nem se quer é preciso dar a cana, porque vocês são capazes de a fazer para irem pescar”, elogiou.
Neste encontro, que demorou mais de duas horas, o chefe do executivo assumiu estar a dialogar com os jovens como José Maria Neves, depois de questionado pelos jornalistas se marcava presença como primeiro-ministro ou presidente do PAICV. Isso numa sala onde não faltavam marcas e elementos do partido.
FONTE: ASEMANA
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