Carlos Veiga reconheceu, em tempo oportuno, a derrota nas últimas eleições. Este acto inédito na nossa jovem democracia foi saudado por diversas personalidades dos mais diversos quadrantes. Porém as coisas ficaram por isso mesmo, apesar da expressiva derrota (só minimizada pelas (dês)vantagens do novo sistema círculo/ilha), Veiga optou por assobiar para lado e continuar a frente da desarticulada caravana ventoinha.
É tradição em Cabo Verde (como em qualquer outro país democrático) que nestas situações o líder e principal responsável ponha o cargo à disposição dos militantes. Aliás o próprio MPD tem seguido esta tradição, Gualberto Rosário em 2001 e Agostinho Lopes em 2006 não resistiram após respectivos desaires eleitorais.
As primeiras vozes críticas dentro do MPD já começaram a surgir na comunicação social chamando a atenção aos demais militantes de que não vale a pena continuar-se com a farsa se todos já viram que o Rei está nu.
Alcindo Amado disse o seguinte:
“Os factos mostram, e Carlos Veiga deve reconhecer, que ele deixou de ser a pessoa ideal para continuar à frente do Movimento para Democracia. Não pretendo de forma alguma por em questão a sua idoneidade política mas, a verdade é que certos anticorpos, associados à facturas políticas por pagar, tendem a eclipsar a sua credibilidade e capacidade de liderança. O MpD precisa de urgentes e profundas mudanças na sua estructura orgânica”.
Miguel Sousa ainda foi mais contundente:
“Por isso, o MpD tem de mudar de líder e de paradigma, se quiser servir o país e essa mudança não vai ser possível com Carlos Veiga na liderança. A sua saída insere-se num quadro de normalidade democrática interna e revela-se vital para o futuro do partido, sendo, por outro lado, questão de dignidade política e de senso comum".
É tradição em Cabo Verde (como em qualquer outro país democrático) que nestas situações o líder e principal responsável ponha o cargo à disposição dos militantes. Aliás o próprio MPD tem seguido esta tradição, Gualberto Rosário em 2001 e Agostinho Lopes em 2006 não resistiram após respectivos desaires eleitorais.
As primeiras vozes críticas dentro do MPD já começaram a surgir na comunicação social chamando a atenção aos demais militantes de que não vale a pena continuar-se com a farsa se todos já viram que o Rei está nu.
Alcindo Amado disse o seguinte:
“Os factos mostram, e Carlos Veiga deve reconhecer, que ele deixou de ser a pessoa ideal para continuar à frente do Movimento para Democracia. Não pretendo de forma alguma por em questão a sua idoneidade política mas, a verdade é que certos anticorpos, associados à facturas políticas por pagar, tendem a eclipsar a sua credibilidade e capacidade de liderança. O MpD precisa de urgentes e profundas mudanças na sua estructura orgânica”.
Miguel Sousa ainda foi mais contundente:
“Por isso, o MpD tem de mudar de líder e de paradigma, se quiser servir o país e essa mudança não vai ser possível com Carlos Veiga na liderança. A sua saída insere-se num quadro de normalidade democrática interna e revela-se vital para o futuro do partido, sendo, por outro lado, questão de dignidade política e de senso comum".
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