Um grupo de cidadãos cabo-verdianos, residentes e não residentes no país, sem filiação partidária, observadores atentos dos acontecimentos políticos em Cabo Verde, decidiram redigir estes considerandos com o objectivo de chamar a atenção dos eleitores cabo-verdianos para os prevenir contra mais esta tentativa de instrumentalização presente nos discursos do Sr. Dr. Carlos Alberto de Carvalho Wahnon Veiga.
Escandalizados com as inverdades, contradições e falsificação da história recente destas ilhas, vêm por este meio alertar que, se porventura e por infelicidade dos filhos desta terra, Carlos Veiga atingisse os seus fins seria de uma gravidade extrema para a nossa independência e para o nosso destino enquanto povo livre aspirando ao seu bem-estar, paz, igualdade de oportunidades e justiça social.
1. Considerando que Carlos Veiga, após ter vendido sectores chaves do país, dilapidado o seu património, posto nas mãos da sua família e amigos sectores importantes da sua economia e ficado durante os “últimos dez anos afastado das primeiras linhas da política” aparece agora, sem vergonha, a pedir o voto dos Cabo-verdianos para a Governação do país como se os Cabo-verdianos fossem masoquistas;
2. Considerando que Carlos Veiga contribuiu, grandemente, para as situações reinando no país durante a década de 90 e que ousa agora denunciá-las numa rara manifestação de memória curta, como que a atribuí-las a outros com o objectivo claro de extrair dividendos políticos para a realização dos seus próprios desígnios que nada têm a ver com Cabo Verde;
3. Considerando que Carlos Veiga diz o contrário daquilo que prova realmente ser ou fazer, que para os seus antigos ex-companheiros do partido e do Governo, Eurico Monteiro, José Luís Livramento, Jacinto Santos e António Espírito Santo, na altura, altos dirigentes do MPD, ele “é intolerante, tem mau carácter, pratica a vingança política, utiliza as pessoas enquanto precisar delas, não tem coragem política e manda liquidar aqueles que o enfrentam, vende o país aos poucos e há perseguição no país” (Cf. “O Cidadão” de 12/11/99);
4. Considerando que Eurico Monteiro afirma, no jornal “Correio Quinze” de 15/09/95: “O país tem um 1º Ministro que falseia a verdade dos factos, manipula a informação e fabrica relatórios para salvar a face dos amigos que abusam da miséria da população”;
5. Considerando que os “apelos relativos ao regresso à vida política” feitos ao Carlos Veiga só poderiam vir daqueles que beneficiaram da sua acção enquanto PM, posicionando-se confortavelmente nos negócios de cimento, açúcar, diplomacia de estrelas e privatizações, fraudulentas e lesivas ao Estado, de empresas tais como a CV-Telecom, Electra e a Enacol; que os outros mais “desalentados” provavelmente seriam aqueles que compreenderam que o desempenho e a visão de Carlos Veiga mostraram que ele não é homem para defender os interesses legítimos de Cabo Verde e do seu povo;
6. Considerando que as dúvidas levantadas por Carlos Veiga sobre a justeza e transparência do “pleito eleitoral” são pura demagogia, que ele está bem colocado para falar desta questão, que o partido que sustenta a sua candidatura recusou, determinantemente, “as propostas tendentes a combater a fraude” e a presença de observadores internacionais nas eleições de 2001 e 2006 e que os seus colegas da Direcção do MPD, aquando das dissidências, denunciaram práticas recorrentes de fraudes eleitorais no país e no seio do próprio partido (ver, nomeadamente: “Horizonte” de 16/03/2000 e “A Semana” de 21/04/2000);
7. Considerando que a aplicação da “autoridade do Estado” bem como o impedir a “situação de violência” decorrem, directamente, da vontade política dos governantes e que certas medidas tomadas por Carlos Veiga, enquanto PM, facilitaram o ambiente conturbado que se viveu em Cabo Verde nos anos 90, que a sua recusa em apoiar a criação de leis que combatessem o branqueamento de capitais resultantes do tráfego de drogas, quebra de santos, entre outros, é prova disso;
8. Considerando que durante o exercício de “altas responsabilidades políticas”, Carlos Veiga não deu provas suficientes de ser homem de “consensos”, antes pelo contrário, enquanto Primeiro Ministro e Presidente do MPD não conseguiu gerir de forma imparcial e isenta divergências no seio do Governo e do partido que o suportava, preferindo “cortar cabeças”, o que resultou em duas divisões no seio do partido;
9. Considerando que o Sr. Carlos Veiga culpabiliza os emigrantes cabo-verdianos pela sua derrota em 2001 e 2006 como se não fizessem parte da Nação Cabo-verdiana e não fossem livres de exprimir a sua opinião nas urnas. Primeiro disse que não aceitaria nenhum resultado que não lhe desse vitória; Depois disse que perdeu as eleições por causa dos emigrantes. Fariseu de arrependimento disfarçado, hoje visita a comunidade emigrada vestido de cordeiro! Os emigrantes sabem porque já não quer candidatar mais para Previdente da República! Rabentola quer dinheiro para arrebentar com familiares e amigos.
10. Considerando que os 10 anos de poder absoluto, como resultado de uma maioria absoluta e outra qualificada, lhe serviram para fazer o contrário das aspirações essenciais dos cidadãos; que Cabo Verde precisa de um homem sincero, íntegro, honesto, humilde e patriota na Governação do País; e que este homem não pode ser Carlos Veiga que não será uma “personalidade empenhada vigorosamente em ajudar o Governo, a Assembleia Nacional, a Justiça, a Sociedade Civil, os Cidadãos a encontrarem o rumo de que o país está a viver”. Mas sim a “vingar”, a “liquidar”, a provocar instabilidade, a criar bloqueios, impedindo a construção dum presente e futuro melhor para Cabo Verde.
CARLOS VEIGA NÃO CONTA COM O NOSSO VOTO, QUE SÓ LHE INTERESSA PARA ATINGIR OS SEUS FINS EGOÍSTAS
Um grupo de cidadãos interessados no desenvolvimento de Cabo Verde
Escandalizados com as inverdades, contradições e falsificação da história recente destas ilhas, vêm por este meio alertar que, se porventura e por infelicidade dos filhos desta terra, Carlos Veiga atingisse os seus fins seria de uma gravidade extrema para a nossa independência e para o nosso destino enquanto povo livre aspirando ao seu bem-estar, paz, igualdade de oportunidades e justiça social.
1. Considerando que Carlos Veiga, após ter vendido sectores chaves do país, dilapidado o seu património, posto nas mãos da sua família e amigos sectores importantes da sua economia e ficado durante os “últimos dez anos afastado das primeiras linhas da política” aparece agora, sem vergonha, a pedir o voto dos Cabo-verdianos para a Governação do país como se os Cabo-verdianos fossem masoquistas;
2. Considerando que Carlos Veiga contribuiu, grandemente, para as situações reinando no país durante a década de 90 e que ousa agora denunciá-las numa rara manifestação de memória curta, como que a atribuí-las a outros com o objectivo claro de extrair dividendos políticos para a realização dos seus próprios desígnios que nada têm a ver com Cabo Verde;
3. Considerando que Carlos Veiga diz o contrário daquilo que prova realmente ser ou fazer, que para os seus antigos ex-companheiros do partido e do Governo, Eurico Monteiro, José Luís Livramento, Jacinto Santos e António Espírito Santo, na altura, altos dirigentes do MPD, ele “é intolerante, tem mau carácter, pratica a vingança política, utiliza as pessoas enquanto precisar delas, não tem coragem política e manda liquidar aqueles que o enfrentam, vende o país aos poucos e há perseguição no país” (Cf. “O Cidadão” de 12/11/99);
4. Considerando que Eurico Monteiro afirma, no jornal “Correio Quinze” de 15/09/95: “O país tem um 1º Ministro que falseia a verdade dos factos, manipula a informação e fabrica relatórios para salvar a face dos amigos que abusam da miséria da população”;
5. Considerando que os “apelos relativos ao regresso à vida política” feitos ao Carlos Veiga só poderiam vir daqueles que beneficiaram da sua acção enquanto PM, posicionando-se confortavelmente nos negócios de cimento, açúcar, diplomacia de estrelas e privatizações, fraudulentas e lesivas ao Estado, de empresas tais como a CV-Telecom, Electra e a Enacol; que os outros mais “desalentados” provavelmente seriam aqueles que compreenderam que o desempenho e a visão de Carlos Veiga mostraram que ele não é homem para defender os interesses legítimos de Cabo Verde e do seu povo;
6. Considerando que as dúvidas levantadas por Carlos Veiga sobre a justeza e transparência do “pleito eleitoral” são pura demagogia, que ele está bem colocado para falar desta questão, que o partido que sustenta a sua candidatura recusou, determinantemente, “as propostas tendentes a combater a fraude” e a presença de observadores internacionais nas eleições de 2001 e 2006 e que os seus colegas da Direcção do MPD, aquando das dissidências, denunciaram práticas recorrentes de fraudes eleitorais no país e no seio do próprio partido (ver, nomeadamente: “Horizonte” de 16/03/2000 e “A Semana” de 21/04/2000);
7. Considerando que a aplicação da “autoridade do Estado” bem como o impedir a “situação de violência” decorrem, directamente, da vontade política dos governantes e que certas medidas tomadas por Carlos Veiga, enquanto PM, facilitaram o ambiente conturbado que se viveu em Cabo Verde nos anos 90, que a sua recusa em apoiar a criação de leis que combatessem o branqueamento de capitais resultantes do tráfego de drogas, quebra de santos, entre outros, é prova disso;
8. Considerando que durante o exercício de “altas responsabilidades políticas”, Carlos Veiga não deu provas suficientes de ser homem de “consensos”, antes pelo contrário, enquanto Primeiro Ministro e Presidente do MPD não conseguiu gerir de forma imparcial e isenta divergências no seio do Governo e do partido que o suportava, preferindo “cortar cabeças”, o que resultou em duas divisões no seio do partido;
9. Considerando que o Sr. Carlos Veiga culpabiliza os emigrantes cabo-verdianos pela sua derrota em 2001 e 2006 como se não fizessem parte da Nação Cabo-verdiana e não fossem livres de exprimir a sua opinião nas urnas. Primeiro disse que não aceitaria nenhum resultado que não lhe desse vitória; Depois disse que perdeu as eleições por causa dos emigrantes. Fariseu de arrependimento disfarçado, hoje visita a comunidade emigrada vestido de cordeiro! Os emigrantes sabem porque já não quer candidatar mais para Previdente da República! Rabentola quer dinheiro para arrebentar com familiares e amigos.
10. Considerando que os 10 anos de poder absoluto, como resultado de uma maioria absoluta e outra qualificada, lhe serviram para fazer o contrário das aspirações essenciais dos cidadãos; que Cabo Verde precisa de um homem sincero, íntegro, honesto, humilde e patriota na Governação do País; e que este homem não pode ser Carlos Veiga que não será uma “personalidade empenhada vigorosamente em ajudar o Governo, a Assembleia Nacional, a Justiça, a Sociedade Civil, os Cidadãos a encontrarem o rumo de que o país está a viver”. Mas sim a “vingar”, a “liquidar”, a provocar instabilidade, a criar bloqueios, impedindo a construção dum presente e futuro melhor para Cabo Verde.
CARLOS VEIGA NÃO CONTA COM O NOSSO VOTO, QUE SÓ LHE INTERESSA PARA ATINGIR OS SEUS FINS EGOÍSTAS
Um grupo de cidadãos interessados no desenvolvimento de Cabo Verde
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