A CMP se encontra num estado de total desorganização neste momento porque não tem um presidente à altura das exigências da Praia do presente.
O senhor Secretário Municipal nas últimas três sessões deixou vários alertas à plenária dando claros sinais de que não estava de acordo com o rumo que a relação AMP e CMP vinha tomando nos últimos tempos. Nomeadamente, a falta de condições dignas para o normal funcionamento da Assembleia Municipal, os recorrentes atrasos do senhor Vereador da área das finanças (enquanto representante da CMP na conferencia de representantes) na entrega dos documentos com todas as informações necessárias à mesa da Assembleia e sobretudo a recusa da CMP em envolver a mesa na elaboração do seu próprio orçamento de funcionamento.
Os munícipes e eleitos municipais que estiveram presentes na última sessão extraordinária sabem que a sessão decorreu num clima de grande tensão e que só não descambou para a violência porque os eleitos municipais do PAICV viabilizaram a realização da mesma, a pedido da Senhora Presidente da AM, em nome da estabilidade e também pela importância das várias matérias em discussão.
Há mais de seis meses que pontualmente tem saído informações na comunicação social dando conta dos conflitos e incompatibilidades entre elementos da Câmara e a Mesa da Assembleia Municipal da Praia. Todas estas notícias foram sempre negadas de forma categórica por Ulisses Correia e Silva afirmando sempre que tudo estava bem e não passava de meros “boatos, propagandas e invenções” da oposição.
O senhor Presidente da CMP, apesar da larga experiencia politica que diz ter, não conseguiu fazer a devida leitura dos factos, pois já na conferencia de representantes o secretario municipal José Barbosa informou a todos os elementos presentes de que iria chumbar a maioria das deliberações a serem apresentadas nesta Sessão Ordinária. Portanto mesmo sabendo que o orçamento corria o risco de não ser aprovado a CMP preferiu assobiar para o lado e pensar que na hora H o secretario-municipal não teria a “coragem” de inviabilizar o orçamento. Como aconteceu no ano passado.
Onde está a culpa dos eleitos municipais do PAICV, se Ulisses Correia e Silva não consegue sequer convencer a sua própria equipa (que ele próprio criou) da bondade das suas propostas? É com esta equipa que ele quer solucionar os problemas da Praia?
Em vez de encarar o problema de frente Correia e Silva preferiu empurra-lo com a barriga até chegarmos ao ponto em que estamos.
Em algum momento Correia e Silva procurou dialogar com a nossa bancada de forma a ouvir as nossas sugestões e contra-propostas com vista a assegurar a viabilização do orçamento antes da realização da sessão?
Ainda no dia da sessão era preferível para a CMP solicitar a suspensão/retirada da proposta de orçamento e procurar em (tempo recorde) um espaço de diálogo com a nossa bancada e propor uma nova sessão extraordinária para o dia 31 de Dezembro e assim in extremis conseguir aprovar o orçamento sem ter de passar pela humiliaçao e embaraço que passou.
Onde está a culpa dos eleitos municipais do PAICV, se há muito tempo vínhamos alertando a CMP para não se envolver demasiadamente na campanha legislativa e se concentrasse na elaboração de um bom orçamento para a nossa cidade?
Onde está a culpa dos eleitos municipais do PAICV, se a CMP não apresentou o orçamento em Setembro conforme manda a lei e assim teria tempo suficiente para fazer as correcções e negociações necessárias com vista a sua aprovação em tempo oportuno?
O pior é que os problemas da CMP não terminam por aqui. Neste momento reina um clima de total descontrolo e desordem no seio da equipa camarária. Apesar de Ulisses Correia e Silva ter anunciado uma remodelação na distribuição dos pelouros, na prática já ninguém sabe quem é quem.
A revelia do anunciado por Correia e Silva já vinhos por tres vezes o vereador Victor Coutinho na comunicação social a responder ainda pela pasta de urbanismo. Assim continuamos sem saber que vereador está neste momento está a assumir o pelouro da protecção civil e segurança nem porquê que a Câmara ainda continua a funcionar com apenas oito vereadores (incluindo o presidente) quando já podia ter pedido a integração na equipa do vereador suplente Miguel Monteiro.
Será tudo isto culpa dos eleitos municipais do PAICV? É esta a SOLUÇÃO para os problemas da Praia?
Portanto, a nossa bancada volta a apelar aos Ministérios das Finanças e da Descentralização que dêem uma atenção especial à nossa Câmara antes que seja tarde demais.
Vladmir Silves Ferreira
Lider da Bancada PAICV-Praia
www.bancadapaipraia,blogspot.com
Dakar, 29 de Dezembro de 2010
O senhor Secretário Municipal nas últimas três sessões deixou vários alertas à plenária dando claros sinais de que não estava de acordo com o rumo que a relação AMP e CMP vinha tomando nos últimos tempos. Nomeadamente, a falta de condições dignas para o normal funcionamento da Assembleia Municipal, os recorrentes atrasos do senhor Vereador da área das finanças (enquanto representante da CMP na conferencia de representantes) na entrega dos documentos com todas as informações necessárias à mesa da Assembleia e sobretudo a recusa da CMP em envolver a mesa na elaboração do seu próprio orçamento de funcionamento.
Os munícipes e eleitos municipais que estiveram presentes na última sessão extraordinária sabem que a sessão decorreu num clima de grande tensão e que só não descambou para a violência porque os eleitos municipais do PAICV viabilizaram a realização da mesma, a pedido da Senhora Presidente da AM, em nome da estabilidade e também pela importância das várias matérias em discussão.
Há mais de seis meses que pontualmente tem saído informações na comunicação social dando conta dos conflitos e incompatibilidades entre elementos da Câmara e a Mesa da Assembleia Municipal da Praia. Todas estas notícias foram sempre negadas de forma categórica por Ulisses Correia e Silva afirmando sempre que tudo estava bem e não passava de meros “boatos, propagandas e invenções” da oposição.
O senhor Presidente da CMP, apesar da larga experiencia politica que diz ter, não conseguiu fazer a devida leitura dos factos, pois já na conferencia de representantes o secretario municipal José Barbosa informou a todos os elementos presentes de que iria chumbar a maioria das deliberações a serem apresentadas nesta Sessão Ordinária. Portanto mesmo sabendo que o orçamento corria o risco de não ser aprovado a CMP preferiu assobiar para o lado e pensar que na hora H o secretario-municipal não teria a “coragem” de inviabilizar o orçamento. Como aconteceu no ano passado.
Onde está a culpa dos eleitos municipais do PAICV, se Ulisses Correia e Silva não consegue sequer convencer a sua própria equipa (que ele próprio criou) da bondade das suas propostas? É com esta equipa que ele quer solucionar os problemas da Praia?
Em vez de encarar o problema de frente Correia e Silva preferiu empurra-lo com a barriga até chegarmos ao ponto em que estamos.
Em algum momento Correia e Silva procurou dialogar com a nossa bancada de forma a ouvir as nossas sugestões e contra-propostas com vista a assegurar a viabilização do orçamento antes da realização da sessão?
Ainda no dia da sessão era preferível para a CMP solicitar a suspensão/retirada da proposta de orçamento e procurar em (tempo recorde) um espaço de diálogo com a nossa bancada e propor uma nova sessão extraordinária para o dia 31 de Dezembro e assim in extremis conseguir aprovar o orçamento sem ter de passar pela humiliaçao e embaraço que passou.
Onde está a culpa dos eleitos municipais do PAICV, se há muito tempo vínhamos alertando a CMP para não se envolver demasiadamente na campanha legislativa e se concentrasse na elaboração de um bom orçamento para a nossa cidade?
Onde está a culpa dos eleitos municipais do PAICV, se a CMP não apresentou o orçamento em Setembro conforme manda a lei e assim teria tempo suficiente para fazer as correcções e negociações necessárias com vista a sua aprovação em tempo oportuno?
O pior é que os problemas da CMP não terminam por aqui. Neste momento reina um clima de total descontrolo e desordem no seio da equipa camarária. Apesar de Ulisses Correia e Silva ter anunciado uma remodelação na distribuição dos pelouros, na prática já ninguém sabe quem é quem.
A revelia do anunciado por Correia e Silva já vinhos por tres vezes o vereador Victor Coutinho na comunicação social a responder ainda pela pasta de urbanismo. Assim continuamos sem saber que vereador está neste momento está a assumir o pelouro da protecção civil e segurança nem porquê que a Câmara ainda continua a funcionar com apenas oito vereadores (incluindo o presidente) quando já podia ter pedido a integração na equipa do vereador suplente Miguel Monteiro.
Será tudo isto culpa dos eleitos municipais do PAICV? É esta a SOLUÇÃO para os problemas da Praia?
Portanto, a nossa bancada volta a apelar aos Ministérios das Finanças e da Descentralização que dêem uma atenção especial à nossa Câmara antes que seja tarde demais.
Vladmir Silves Ferreira
Lider da Bancada PAICV-Praia
www.bancadapaipraia,blogspot.com
Dakar, 29 de Dezembro de 2010
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