A Direcção da Bancada Municipal do PAICV-Praia recebeu esta carta anónima que está a circular na internet, dirigida a CMP, e já publicado em alguns on line.
As cartas anónimas têm o valor que tem, mas pelo teor das informações nela contida achamos por bem partilha-la com os nossos leitores.
CLIENTELISMO, LAÇOS COMESTÍVEIS E TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS
Depois de alguma ponderação e de muita reflexão resolvemos escrever esta carta-denúncia que sabemos que terá repercussões no seio do nosso querido MPD. Fazemo-lo de coração partido, mas com o sentimento de dever cumprido porque não foi para isso que destituímos o Filú e entronamos o Ulisses Correia e Silva.
Com Filú à frente dos destinos da Praia, muito se falou de clientelismo, de laços comestíveis e de tráfico de influências.
É verdade que durante a gestão do Filú, dossiers delicados como, por exemplo, os da atribuição de terrenos para construção de casa própria e de licenças de táxi foram muito mal geridos.
Hoje, nós que enquanto funcionários da Câmara transitamos de uma gestão a outra estamos a ter o (des) prazer de constatar “in loco” que a situação piorou bastante.
A Câmara liderada por Ulisses Correia e Silva está-se revelando uma autêntica “feira das vaidades”, onde o clientelismo e o tráfico de influências correm solto. Os vereadores se esqueceram que foram eleitos para trabalhar em prol da melhoria da qualidade de vida dos habitantes desta Cidade e ao invés disso, mostram-se mais interessados no seu próprio umbigo, bem como, a digladiar-se para verem quem consegue levar mais água para o seu moinho.
Senão vejamos alguns factos só para termos a noção da rede de corrupção que se instalou no seio da Autarquia e que não fica nada a dever aos sucessivos desmandos praticados em Santa Catarina de Santiago, infelizmente uma outra Câmara onde somos poder.
Pouco tempo depois de Ulisses assumir o poder, 45 jovens afectos à Direcção do Saneamento (inclusive alguns simpatizantes nossos) foram sumariamente despedidos e para desempenhar as tarefas, anteriormente, desempenhadas por eles, foi criado a empresa “Pilar”. O que muitos praienses desconhecem é que a empresa “Pilar” é propriedade do Vereador do Urbanismo, Engenheiro Victor Coutinho e do Director de Gabinete da mesma Direcção, Francisco Duarte, o Chiquinho. Entretanto, para não dar nas vistas, os dois chicos-espertos elegeram como testa-de-ferro o Ângelo do Paiol que, quando fica bêbado nas noitadas da Capital, costuma gabar-se de que ganha mais do que qualquer f.d.p. do PAICV. Ângelo, por sinal, é cunhado do Francisco Duarte!
Quem trabalha na Câmara tem assistido impávido à facturação de balúrdios de dinheiro por parte da “Pilar” em trabalhinhos de desenrasque tout court.
E por falar em trabalhos de desenrasque não podíamos deixar de fora o anexo ao Mercado do Sucupira. Feita em cima do joelho, esta obra veio a se revelar um autêntico elefante-branco. Começou mal quando à frente da obra colocaram um tal Natálio que nunca foi empreiteiro, não tem alvará e, ainda por cima, é funcionário da Câmara e simpatizante do PAICV. Terminou pior ainda: sem bancadas para as vendedeiras colocarem os seus produtos, o pessoal teve tanta pressa em concluir a obra que fizeram as casas-de-banho, mas esqueceram-se de colocar fossas cépticas!
Por estes dias os praienses têm assistido também ao aparecimento regular nos órgãos de Comunicação Social do Director do Ambiente e Saneamento da Câmara. Pois é, este jovem frangote é o Nilton. Recém-formado em Hidrologia no Níger, o Nilton é um ser humano extremamente autoritário e arrogante. Ainda há dias ficamos escandalizados ao ver a forma como ele se dirigia a um proprietário de camiões que prestava serviços à Câmara, um Senhor com idade para ser o pai dele: “Leve suas viaturas e nunca mais apareça na minha presença!” E estão enganados aqueles que pensam que o Nilton, que é péssimo no capítulo de relações humanas, chegou ao cargo porque é competente. Nada disso! O Nilton chegou lá porque namora uma sobrinha do Gilberto que, por sinal, é Vereador da área do Saneamento!
Este aviso aos navegantes que ora fazemos é porque, como militante do MpD que somos deste que este grande Partido foi fundado, queremos ver as coisas sempre nos eixos. A nós fica-nos, por exemplo, difícil entender os sucessivos atrasos no pagamento dos vencimentos dos funcionários da Câmara e de terceiros que prestam serviços à Edilidade, quando todo o santo dia um Vereador e um Director ganham uma viatura zero quilómetros. Inclusive com muita guerra de comadres pelo meio, pois ficamos a saber que o Gilberto se “empoderou” das chaves da viatura que era destinada ao Vereador Óscar Santos, tendo este ficado muito chateado com o nosso chefe, Ulisses.
Relativamente aos serviços prestados pela Câmara, as coisas também vão de mal a pior. O atendimento está uma lástima na direcção de urbanismo porque os melhores funcionários já foram despedidos. E por esses dias quem se aventurar por aquelas bandas encontra uma dessas três respostas e que venha o diabo e escolha: Não temos electricidade! Temos electricidade, mas não temos sistema! Temos electricidade e sistema, mas a pessoa que recebe o pagamento hoje não veio!
Um outro assunto que tem constituído motivo de preocupação para nós prende-se à intenção da Câmara Municipal extinguir o Estádio do Cocu para ali construir um Mercado. É que as populações de Achadinha Baixo e da Várzea já desenterraram o machado de guerra e estão à espera das máquinas da Câmara. E se nem na Casa de Sr. Kai a Câmara irá encontrar apoio, então… muita calma nessa hora!
Aliás, a propósito as populações destes bairros estão profundamente irritadas com o facto de o Deputado Municipal, Joãozinho de Bairro Craveiro Lopes, um dirigente desportivo, ter votado a favor da deliberação camarária. É que em se tratando de um dirigente desportivo, tal decisão tem o mesmo peso de vender a alma ao diabo. O que o povo não sabe é que o Joãozinho, há muito, tem estado à espreita do lugar do Secretário Municipal, Gabriel, que por várias vezes, já ameaçou bater com a porta por questões de “pa bó, pa bó, pa mi”, com o Vereador Óscar Santos.
Nós os militantes do MPD também já estamos fartos desta conversa para boi dormir que é o discurso do “vamos anular” que tem sido bandeira da Câmara. Um observador atento chegará à conclusão que, na verdade, estas supostas anulações não passam de renegociações para a malta facturar algum por fora, sem que terem que nos dar a nossa parte!
A propósito, gostaríamos que o nosso Presidente nos informasse, sem titubear, do porquê de tanto rebuliço à volta do Projecto “Enseada” que, com certeza, irá contribuir para diminuir a taxa de desemprego nesta cidade, sendo certo que, no caso do Projecto “Farol” o procedimento foi o mesmo, sem que ninguém tivesse alegado um possível tratamento diferenciado ou algum favoritismo.
Chegado a este ponto muita gente deve estar se perguntando do porquê de termos optado por esta via de denúncia e que, certamente, poderá prejudicar o nosso Partido nas próximas eleições. Acham que não tentamos outras vias? Então porquê escudar-se por detrás do anonimato?
Primeiro, porque não queremos perder o nosso emprego na Câmara. Segundo, porque se desconfiarem quem somos, do jeito que a malta é, a perseguição estender-se-á a todos os nossos familiares durante várias gerações. É que temos mulher e filhos para sustentar e compromissos com o Banco no final de cada mês. Mas não pensem que nos sentimos felizes em fazer isso, mormente nós que estamos dispostos a tudo fazer para que o nosso querido Dr. Carlos Veiga volte a ser Primeiro-Ministro de Cabo Verde e tire o País da crise em que se encontra.
Só que pelo andar da carruagem, sem querer fazer futurologia, somos obrigados a achar que a malta do Ulisses está fazendo tudo para estragar a nossa festa, em 2011. Festa minha, do Peletxa, de Nhu Preto, de Tomazinho, de Kubala, de Dona Lilicha de “Panorama”, de Kapéli, de Féfé de Katrapila, de Dona Bela de Terra Branca, de Lú di Nhu Nati, de Zé da Burra, Jacarré, etc,etc.
ZK – Rabentola até morrer!
Com Filú à frente dos destinos da Praia, muito se falou de clientelismo, de laços comestíveis e de tráfico de influências.
É verdade que durante a gestão do Filú, dossiers delicados como, por exemplo, os da atribuição de terrenos para construção de casa própria e de licenças de táxi foram muito mal geridos.
Hoje, nós que enquanto funcionários da Câmara transitamos de uma gestão a outra estamos a ter o (des) prazer de constatar “in loco” que a situação piorou bastante.
A Câmara liderada por Ulisses Correia e Silva está-se revelando uma autêntica “feira das vaidades”, onde o clientelismo e o tráfico de influências correm solto. Os vereadores se esqueceram que foram eleitos para trabalhar em prol da melhoria da qualidade de vida dos habitantes desta Cidade e ao invés disso, mostram-se mais interessados no seu próprio umbigo, bem como, a digladiar-se para verem quem consegue levar mais água para o seu moinho.
Senão vejamos alguns factos só para termos a noção da rede de corrupção que se instalou no seio da Autarquia e que não fica nada a dever aos sucessivos desmandos praticados em Santa Catarina de Santiago, infelizmente uma outra Câmara onde somos poder.
Pouco tempo depois de Ulisses assumir o poder, 45 jovens afectos à Direcção do Saneamento (inclusive alguns simpatizantes nossos) foram sumariamente despedidos e para desempenhar as tarefas, anteriormente, desempenhadas por eles, foi criado a empresa “Pilar”. O que muitos praienses desconhecem é que a empresa “Pilar” é propriedade do Vereador do Urbanismo, Engenheiro Victor Coutinho e do Director de Gabinete da mesma Direcção, Francisco Duarte, o Chiquinho. Entretanto, para não dar nas vistas, os dois chicos-espertos elegeram como testa-de-ferro o Ângelo do Paiol que, quando fica bêbado nas noitadas da Capital, costuma gabar-se de que ganha mais do que qualquer f.d.p. do PAICV. Ângelo, por sinal, é cunhado do Francisco Duarte!
Quem trabalha na Câmara tem assistido impávido à facturação de balúrdios de dinheiro por parte da “Pilar” em trabalhinhos de desenrasque tout court.
E por falar em trabalhos de desenrasque não podíamos deixar de fora o anexo ao Mercado do Sucupira. Feita em cima do joelho, esta obra veio a se revelar um autêntico elefante-branco. Começou mal quando à frente da obra colocaram um tal Natálio que nunca foi empreiteiro, não tem alvará e, ainda por cima, é funcionário da Câmara e simpatizante do PAICV. Terminou pior ainda: sem bancadas para as vendedeiras colocarem os seus produtos, o pessoal teve tanta pressa em concluir a obra que fizeram as casas-de-banho, mas esqueceram-se de colocar fossas cépticas!
Por estes dias os praienses têm assistido também ao aparecimento regular nos órgãos de Comunicação Social do Director do Ambiente e Saneamento da Câmara. Pois é, este jovem frangote é o Nilton. Recém-formado em Hidrologia no Níger, o Nilton é um ser humano extremamente autoritário e arrogante. Ainda há dias ficamos escandalizados ao ver a forma como ele se dirigia a um proprietário de camiões que prestava serviços à Câmara, um Senhor com idade para ser o pai dele: “Leve suas viaturas e nunca mais apareça na minha presença!” E estão enganados aqueles que pensam que o Nilton, que é péssimo no capítulo de relações humanas, chegou ao cargo porque é competente. Nada disso! O Nilton chegou lá porque namora uma sobrinha do Gilberto que, por sinal, é Vereador da área do Saneamento!
Este aviso aos navegantes que ora fazemos é porque, como militante do MpD que somos deste que este grande Partido foi fundado, queremos ver as coisas sempre nos eixos. A nós fica-nos, por exemplo, difícil entender os sucessivos atrasos no pagamento dos vencimentos dos funcionários da Câmara e de terceiros que prestam serviços à Edilidade, quando todo o santo dia um Vereador e um Director ganham uma viatura zero quilómetros. Inclusive com muita guerra de comadres pelo meio, pois ficamos a saber que o Gilberto se “empoderou” das chaves da viatura que era destinada ao Vereador Óscar Santos, tendo este ficado muito chateado com o nosso chefe, Ulisses.
Relativamente aos serviços prestados pela Câmara, as coisas também vão de mal a pior. O atendimento está uma lástima na direcção de urbanismo porque os melhores funcionários já foram despedidos. E por esses dias quem se aventurar por aquelas bandas encontra uma dessas três respostas e que venha o diabo e escolha: Não temos electricidade! Temos electricidade, mas não temos sistema! Temos electricidade e sistema, mas a pessoa que recebe o pagamento hoje não veio!
Um outro assunto que tem constituído motivo de preocupação para nós prende-se à intenção da Câmara Municipal extinguir o Estádio do Cocu para ali construir um Mercado. É que as populações de Achadinha Baixo e da Várzea já desenterraram o machado de guerra e estão à espera das máquinas da Câmara. E se nem na Casa de Sr. Kai a Câmara irá encontrar apoio, então… muita calma nessa hora!
Aliás, a propósito as populações destes bairros estão profundamente irritadas com o facto de o Deputado Municipal, Joãozinho de Bairro Craveiro Lopes, um dirigente desportivo, ter votado a favor da deliberação camarária. É que em se tratando de um dirigente desportivo, tal decisão tem o mesmo peso de vender a alma ao diabo. O que o povo não sabe é que o Joãozinho, há muito, tem estado à espreita do lugar do Secretário Municipal, Gabriel, que por várias vezes, já ameaçou bater com a porta por questões de “pa bó, pa bó, pa mi”, com o Vereador Óscar Santos.
Nós os militantes do MPD também já estamos fartos desta conversa para boi dormir que é o discurso do “vamos anular” que tem sido bandeira da Câmara. Um observador atento chegará à conclusão que, na verdade, estas supostas anulações não passam de renegociações para a malta facturar algum por fora, sem que terem que nos dar a nossa parte!
A propósito, gostaríamos que o nosso Presidente nos informasse, sem titubear, do porquê de tanto rebuliço à volta do Projecto “Enseada” que, com certeza, irá contribuir para diminuir a taxa de desemprego nesta cidade, sendo certo que, no caso do Projecto “Farol” o procedimento foi o mesmo, sem que ninguém tivesse alegado um possível tratamento diferenciado ou algum favoritismo.
Chegado a este ponto muita gente deve estar se perguntando do porquê de termos optado por esta via de denúncia e que, certamente, poderá prejudicar o nosso Partido nas próximas eleições. Acham que não tentamos outras vias? Então porquê escudar-se por detrás do anonimato?
Primeiro, porque não queremos perder o nosso emprego na Câmara. Segundo, porque se desconfiarem quem somos, do jeito que a malta é, a perseguição estender-se-á a todos os nossos familiares durante várias gerações. É que temos mulher e filhos para sustentar e compromissos com o Banco no final de cada mês. Mas não pensem que nos sentimos felizes em fazer isso, mormente nós que estamos dispostos a tudo fazer para que o nosso querido Dr. Carlos Veiga volte a ser Primeiro-Ministro de Cabo Verde e tire o País da crise em que se encontra.
Só que pelo andar da carruagem, sem querer fazer futurologia, somos obrigados a achar que a malta do Ulisses está fazendo tudo para estragar a nossa festa, em 2011. Festa minha, do Peletxa, de Nhu Preto, de Tomazinho, de Kubala, de Dona Lilicha de “Panorama”, de Kapéli, de Féfé de Katrapila, de Dona Bela de Terra Branca, de Lú di Nhu Nati, de Zé da Burra, Jacarré, etc,etc.
ZK – Rabentola até morrer!
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